Comunicação Organizacional: de que forma o conceito foi alterado com o passar do tempo?

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O exponencial progresso da tecnologia da informação modifica constantemente o mundo e, consequentemente, as organizações. Por estarem inseridas em diversos meios, é de extrema importância que essas instituições sejam capazes de adaptar e absorver novas tendências. Entretanto, ter domínio da informação não é o único desafio para alcançar uma gestão eficiente. Assim, é preciso que os gestores responsáveis pela eficiência da organização adotem um sistema de comunicação que englobe todos os setores, efetivando assim a interligação das partes e a garantia do processo organizacional.

Em uma primeira análise, é preciso diferenciar comunicação de informação e como a percepção desses conceitos foi modificada com o passar dos anos. Em Introdução à Administração (2014), Kwasnicka define que, para as teorias que compõem os pilares da administração, a informação deveria ser única e exclusivamente de domínio da alta gestão e, sendo assim, a organização podia deter toda a informação necessária à sua manutenção, mas como era centralizada e não comunicada aos outros setores o exercício empresarial era ineficiente. Por esse motivo, casos de falha produtiva ou erro nos processos organizacionais eram recorrentes e, muitas vezes, tomavam dimensões enormes já que o foco era resolver os problemas e não os fatores que os causaram.

A partir disso, a evolução das Teorias Administrativas abordou a relação diretamente proporcional entre “a complexidade interna da empresa e no ambiente que ela atua” (OLIVEIRA, 2013, p.27) e a necessidade de bons sistemas de comunicação e informação. Dessa forma, é imprescindível que se entenda a comunicação como um “desenvolvimento estratégico” (CARDOSO, 2006), pois para que todas as atividades possam acontecer eficientemente a organização precisa de coesão e de interligação entre seus departamentos. Logo, entender que a informação precisa atingir todos os setores de forma bem-sucedida é a garantia de que o processo como um todo seja efetivo e, consequentemente, gere resultado.

Em suma, a tecnologia da informação é uma das protagonistas no bom desempenho de processos organizacionais e garante a adaptação da empresa no seu meio de atuação. Entretanto, é preciso que essa informação seja bem direcionada através de uma gestão da comunicação interna da organização, pois a falta dela pode desencadear uma série de acontecimentos como, por exemplo, a inefetividade do processo produtivo. Portanto, a flexibilização das informações é uma característica essencial para o gerenciamento interfuncional e para o êxito da instituição.

 

 

REFERÊNCIAS

CARDOSO, Onésimo de Oliveira. Comunicação empresarial versus comunicação organizacional: novos desafios teóricos. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 40, n. 6, p. 1123-1144, Dez. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122006000600010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 22 Set. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122006000600010.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2014

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

 

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Dicas: Primeiros Passos Para Iniciar Uma Pesquisa Científica

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O trabalho de conclusão de curso é um projeto por qual muitos dos estudantes de ensino superior e pós graduação precisam passar. Principalmente na graduação, a monografia, principal trabalho requerido pela maioria das faculdades, costuma gerar medo nos estudantes que não tenham uma maior aptidão com a pesquisa científica, não sabendo nem como começá-la.

O primeiro passo é a escolha do tema: opte por um que você tenha um conhecimento mínimo acerca. Pode parecer uma dica boba, mas alguns estudantes escolhem um tema mais pela facilidade do que pela afinidade. Isso pode dificultar o passo seguinte: definir o objetivo principal da pesquisa. Esse objetivo vem normalmente acompanhado por um problema de natureza científica que se quer analisar. Quando não se tem conhecimento sobre o tema, achar algum problema claro e suscetível de solução torna-se mais complicado.

Além disso, deve-se planejar, também, os objetivos específicos, que servem como um processo para verificar o objetivo principal. Por exemplo, se uma pesquisa tem o objetivo de analisar o gap entre atitude e comportamento acerca da sustentabilidade, pode-se haver, como objetivos específicos, analisar as atitudes acerca da sustentabilidade de uma pessoa; analisar os comportamentos acerca da sustentabilidade de uma pessoa, e; comparar os resultados de ambas pesquisas. Ao final da verificação dos objetivos específicos, é necessário que haja uma conclusão em relação ao objetivo principal, ou seja eles devem guiar a pesquisa para a sua confirmação ou não.

Por fim, é muito importante o planejamento de um projeto de pesquisa. Como as pesquisas diferem muito entre si, não se pode falar num roteiro rígido para elaboração de projetos de pesquisa. Além disso, cada instituição tem seu próprio regimento quanto ao modelo de projeto. Entretanto, é comum uma estrutura contendo: Introdução, que deve explanar brevemente os objetivos do trabalho, as razões de sua realização, o enfoque dado ao assunto e a sua relação com outros estudos; Revisão da literatura, também conhecida como referencial teórico, na qual é dedicada à contextualização teórica do problema de forma a fundamentar a pesquisa e uma discussão crítica da questão, e; Metodologia, com informações sobre o tipo de pesquisa, qual população e amostra você irá trabalhar, além de como será o processo de coleta e análise de dados.

Elaborar um projeto de pesquisa bem consolidado proporcionará ao pesquisador e, até mesmo, ao orientador o rumo claro que sua pesquisa deve levar, além de ajudá-lo a se organizar quanto às informações que serão pesquisadas. Para o levantamento bibliográfico, além de livros, o pesquisador também pode recorrer a sítios, como BDTD.IBICT, Google Acadêmico, SPELL, SCIELO, Periódicos Capes, além dos próprios sites das revistas científicas. A pesquisa é um algo que pode durar muito tempo, mas fazer esse planejamento inicial pode ajudar um estudante desprevenido à não se perder durante seu processo.

 

REFERÊNCIAS

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ª ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.

PÓS-GRADUANDO. Como elaborar um projeto de pesquisa. 2010. Disponível em: <https://posgraduando.com/como-elaborar-um-projeto-de-pesquisa/>. Acesso em: 14 de mar. 2019.

UNIVERSIA BRASIL. Como fazer uma pesquisa acadêmica em 7 passos. 2019. Disponível em: <http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/17/912323/como-fazer-uma-pesquisa-academica-em-7-passos.html>. Acesso em: 14 de mar. 2019.

VIVA DECORA PRO. Pesquisa Acadêmica: Aprenda a fazer a sua e ainda confira 11 Sites para turbinar os seus estudos na faculdade. 2018. Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/estudante/sites-de-pesquisa-academica/>. Acesso em: 14 de mar. 2019.

 

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LF

O que você faria com a criança? As dificuldades do processo decisório!

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Caso alguém perguntasse a definição de liderança, você provavelmente responderia palavras como união, organização, trabalho em equipe, foco, orientação etc. Se perguntassem, também, sobre a principal atividade do líder algumas respostas comuns/usuais seriam dadas, mas todas elas girariam em volta da famosa tomada de decisão. Esse exercício de escolha é um dos grandes pontos da administração, pois nas organizações ele está em constante ocorrência. Como observado no site do Portal IBC (2018) a importância do processo decisório na alta gestão é imensa, pois a partir dele são gerados os resultados futuros da organização. Desse modo, surge uma dúvida: você estaria pronto para tomar decisões de liderança?

Muitos sonham em um dia alcançar a graça da liderança/gestão, seja de uma grande multinacional ou até mesmo de uma pequena padaria na esquina, entretanto, todos os que sonham estão aptos a tomar decisões difíceis? Existe um desafio feito pelo jornal NYT em 2015 que questionava seus leitores sobre o seu comportamento, se pudessem voltar no tempo e ter em suas mãos a vida de Adolf Hitler quando era bebê, vocês a tirariam?

As decisões organizacionais apesar de não serem tão difíceis como “matar ou não um bebê”, impactam de maneira parecida e tão grande quanto, pois as decisões tomadas decidem o futuro do negócio ou empresa.

Imagine só uma empresa que foi sonhada, idealizada, oficializada, implantada, cresceu, maturou, se reinventou, conta com muitos trabalhadores, logo, sustenta famílias com os salários. Imagine-se, como gestor, tomando a decisão de cortar ou não determinado funcionário que subtraiu algum equipamento da empresa.

No primeiro momento, parece lógico que o funcionário mereça ser demitido, porém vamos observar mais a fundo a situação: determinado funcionário trabalha há mais de 10 anos com a empresa, ele sustenta só, uma família com dez pessoas sendo que duas dessas pessoas são complicadas com deficiências mentais e físicas. Em seus 10 anos de trabalho o contribuinte nunca faltou um dia sem atestado e é querido por toda a empresa, porém roubou da organização um armário do almoxarifado. Daí, surgem os dilemas: Ele deve sair impune devido ao seu histórico ou demitido para que roubos não aconteçam novamente, dessa vez por outros funcionários? O que acontece com sua família, seus filhos e as crianças com deficiência?

Portanto, independente da decisão, por mais “comum” que pareça como uma demissão, tem um grande impacto. Logo, aparece a importância da preparação para a tomada de decisão, o fator liderança deve estar perfeitamente equilibrado, tanto seu lado lógico quanto o emocional. Por fim, quando for decidir algo, lembre-se. Pare, pense, repense, pergunte, questione, faça tudo isso dentro da janela de tempo disponível, e acima de tudo, confie em você!

 

REFERÊNCIAS

OBSERVADOR. Se pudesse recuar no tempo, mataria o bebé Hitler?. 2015. Disponível em: < https://observador.pt/2015/10/26/se-pudesse-recuar-no-tempo-mataria-o-bebe-hitler/ >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

OK CONCURSOS. Tomada de Decisão nas Organizações. 2018. Disponível em: < http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/111-administracao-geral/162-tomada-de-decisao-nas-organizacoes#.XLSoEolKgdU >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

PORTAL IBC. A IMPORTÂNCIA DA TOMADA DE DECISÕES NAS ORGANIZAÇÕES. 2018. Disponível em: < https://www.ibccoaching.com.br/portal/a-importancia-da-tomada-de-decisoes-nas-organizacoes/ >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

 

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ALKS

Lei de Murphy na Administração

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É comum justificar as ocasiões de enganos, erros, fracassos e “azar”- expressão característica do pessimismo – como momentos que todos os indivíduos certamente irão passar algumas vezes na vida, ou seja, são considerados momentos cotidianos e fatídicos, o que, na cultura ocidental, muitas vezes é associado como referência à teoria conspiratória chamada “Lei de Murphy”.

A Lei de Murphy foi idealizada em 1949 pelo engenheiro da Força Aérea norte-americana Edward A. Murphy Jr., que supervisionava uma experiência na qual 16 sensores deveriam ser instalados no corpo de uma cobaia humana, e havia duas maneiras de instalação, sendo uma delas errada. Como a pessoa responsável pela instalação fez sua tarefa pela forma errada, Murphy, que observava todo o experimento, elaborou a seguinte lei: se algo de errado tiver que acontecer, acontecerá, no pior momento possível. Desde então, essa lei é aplicada em todos os setores, inclusive o administrativo.

No contexto empresarial, os desacertos e os deslizes tendem a ser evitados por meio de planejamentos e de uma visão crítica das possíveis contingências, que visam criar uma preparação quanto aos objetivos e à orientação a ser seguida. No entanto, o excesso de confiança no manuseamento e na organização dos planos faz com que os gestores não revisem devidamente as programações feitas, ficando, assim, despreparados perante os imprevistos que ocorrem durante os processos organizacionais. Dessa forma, a falta de atenção aos detalhes, muitas vezes, custa caro à organização e, quando questionados, os gestores, costumam declarar que trata-se de algo excepcional e fatídico, apesar de todo o planejamento feito, o que remete à Lei de Murphy.

Portanto, a relação da Lei de Murphy dentro do cenário da Administração revela que os acontecimentos que geram os erros estão mais relacionados à ineficiência das pessoas do que à disposição das coisas caminharem para destinos desastrosos. É necessário que o administrador, continuamente, fique alerta para possíveis problemas, programando um plano B para os atrapalhos, e sempre tendo em mente a importância da retroação e revisão dos planos, por meio de medidas corretivas, para um desempenho organizacional adequado.

REFERÊNCIAS

LIMA, Talita. A Lei de Murphy. 2012. Disponível em: <http://adm-graduacao.blogspot.com/2012/11/a-lei-de-murphy.html>. Acesso em: 01 dez. 2018.

RODRIGUES, Hayrton. A famosa lei de Murphy no mundo empresarial. 2010. Disponível em: <https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/10/15/a-famosa-lei-de-murphy-no-mundo-empresarial/>. Acesso em: 01 dez. 2018.

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Amigos, amigos. Trabalho a parte!

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O ambiente de trabalho possibilita uma grande interação entre as pessoas, já que é normal passar de 4 a 8 horas por dia com os colegas. Devido a isso, muitos relacionamentos transcendem as organizações, viram amizades verdadeiras e até namoros. Porém, é sempre importante saber distinguir a vida pessoal da vida profissional, pois é esperado do funcionário que o seu comportamento não prejudique o clima organizacional.

O relacionamento interpessoal é a habilidade do ser humano de conviver com as pessoas e o mundo à sua volta e é decisiva para a construção de relacionamentos positivos em nossa vida pessoal e profissional. Porém, é preciso tomar cuidado para não extrapolar e acabar destratando os colegas de trabalho, fazendo brincadeiras nas horas erradas e adotando posturas que não condizem com o ambiente. É comum ao ser humano misturar as emoções e acabar fazendo tratamentos dentro da organização que só devem ser feitos fora da empresa.

Então, o certo é ser estreitamente profissional durante todo o período de convívio com os colegas de trabalho? Também não é assim, existe hora para tudo! É necessário que se adote uma postura mais séria e respeitosa durante as reuniões, conversas de cunho mais sério e quando os colegas estão concentrados, para que, assim, o clima organizacional não seja prejudicado. No entanto, em um momento de descontração ou na hora do lanche, uma piada, comentários engraçados, mas nunca preconceituosos, ou um convite para sair são bem-vindos e, até, necessários, já que melhoram a integração entre os funcionários, diminui a fadiga, aumenta a produtividade e diminui o estresse.

Por fim, os relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho são incontroláveis, já que é natural do ser humano, e necessários para manter o clima da organização amigável e agradável, mas precisa-se ter cuidado para não misturar a vida pessoal e a profissional, e acabar criando um clima desagradável na empresa.

Referências:

DESTINO NEGÓCIO. Bom humor no trabalho é importante, mas com moderação. Disponível em: <https://destinonegocio.com/br/gestao/bom-humor-no-trabalho-e-importante-mas-com-moderacao/>. Acesso em: 16 nov. 2018

RH. Relacionamentos pessoais no ambiente de trabalho. 2011. Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Entrevista/7103/relacionamentos-pessoais-no-ambiente-de-trabalho.html>. Acesso em: 16 nov. 2018.

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Concorrência: Uma Análise do Mercado de Delivery Apps

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O delivery de alimentos, no mundo, tem evidências de ter iniciado em 1889, na Itália, tendo como principal destaque a famosa pizza, que está entre as campeãs do delivery até hoje. Com a chegada do telefone, os pedidos passaram a ser feitos por ligação e com o avanço tecnológico e o aumento do uso dos smartphones, surgiram os famosos aplicativos de delivery.

Provavelmente, quando o assunto é pedir comida pelo seu celular a primeira palavra que vem na sua mente é “Ifood”, isso se deve ao fato de que a empresa brasileira liderou o mercado de delivery de alimentos durante 5 anos. A ideia de ter várias opções de comidas e restaurantes na palma da sua mão, diversas formas de pagamentos e ainda poder acompanhar seu pedido foi inovadora e bem recebida pelos brasileiros. Em 2016, a UberEats chegou para disputar o mercado, trazendo inovações, como a possibilidade de ganhar descontos compartilhando um código de usuário e com uma taxa de entrega única para seus clientes. Trouxe novidades, também, para os restaurantes, disponibilizando um tablet que fornece informações importantes para o negócio, como os pratos mais pedidos e horários de maior demanda. Pouco tempo depois foram surgindo outros concorrentes, como a Glovo e a Rappi, empresas de origem estrangeira que vieram ganhar uma fatia desse mercado no Brasil.

O surgimento de concorrentes parece algo muito ameaçador e pode prejudicar muito um determinado negócio. É muito comum vermos grandes empresas ou marcas comprando suas concorrentes, como no caso da Coca-Cola que já comprou diversas outras marcas como a Ades, Guaraná Jesus e a Fanta. Outro exemplo, em território nacional, seria a M. Dias Branco, grande fabricante de massas e biscoitos que já adquiriu outras marcas de biscoito como a Piraquê e a Vitarella.

No mercado de delivery, a entrada das novas marcas se deve ao fato de existir uma grande fatia de mercado que ainda não foi suprida, até então tendo muito a ser explorado pelas empresas do ramo alimentício. Mas, diante de tantas opções de escolha, o que faz os consumidores (clientes e restaurantes) desses serviços decidirem entre um App e outro? Tendo isso em vista, as empresas de aplicativos buscam inovar, ou seja, oferecer algo diferente do que suas concorrentes e, consequentemente, conquistar e fidelizar o cliente. A Rappi e a Glovo, por exemplo, não só oferecem o serviço de entrega de alimentos, mas também remédios e até produtos de limpeza. Já a UberEats permite que os usuários agendem um pedido para um determinado horário.

Podemos perceber que quando uma empresa monopoliza um mercado, ela tende a controlar os preços e a não buscar a melhoria do seu produto ou serviço, pois ela não compete com nenhuma outra e o cliente não tem opção de escolha. No ramo de delivery esse fenômeno não é diferente, a empresa brasileira Ifood estava praticamente “sozinha” no mercado brasileiro, porém quando as concorrentes surgiram, ela começou a captar investidores para expansão e melhoria dos serviços de entrega. Logo, o surgimento de concorrência, conforme observamos anteriormente, fomenta uma maior competição entre as marcas e, consequentemente, gera benefícios e novidades para os clientes e restaurantes, tornando esse modelo mais desejável pelo mercado.

 

Referências:

FONSECA, Maria. Guerra nas entregas:startups captam megarodadas para dominar o Brasil. Revista Exame. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/guerra-entregas-startups-brasil/> Acesso em: 26 fev. 2019.

MARQUES, Marcus. A importância da concorrência. Disponível em: < http://marcusmarques.com.br/empreendedorismo/importancia-da-concorrencia/> Acesso em: 26 fev. 2019.

OLIVEIRA, Débrah. “Nosso maior concorrente é o fogão”, diz CEO do Ifood. Computerworld. Disponível em: < https://computerworld.com.br/2018/10/01/nosso-maior-concorrente-fogao-diz-ceo-ifood/> Acesso em: 26 fev. 2019.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE VAREJO E CONSUMO. Ifood reage a entrada de concorrentes de peso. Disponível em: < http://sbvc.com.br/ifood-reage-concorrentes/ > Acesso em: 26 fev. 2019.

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Ainda existe discriminação sexual nas organizações?

discriminação-no-ambiente-de-trabalho A discriminação caracteriza-se como uma atitude imprópria perante a diferença a alguém ou a algo, que tenha uma característica específica. Os casos de discriminação sexual são influenciados pelo medo, moralismo, orgulho e com base em estereótipos, além de se revelar uma realidade ainda bastante comum no Brasil.

Esse sofrimento faz parte do dia-a-dia de milhares indivíduos LGBTQ+, que, por receio da rejeição, da perda de oportunidades ou de se tornar alvo de piadas constantes, acabam por não afirmar sua orientação. Pesquisas do Ibope (2013) revelam que 33% dos homossexuais não se assumem diante de colegas de trabalho, 57% por causa do medo de rejeição, comprovando a ainda cultura heterossexista nas organizações. Segundo dados da Elancers, empresa brasileira de recrutamento de funcionários, em 2015, 20% dos seus 1.500 recrutadores não contrataria homossexuais para determinados cargos.

Além disso, apenas três grandes CEOs fazem parte, assumidamente, do público LGBT, sendo evidente a existência da discriminação e da necessidade da criação de medidas firmes que acabem com a não contratação, recusa em dar promoções e não atribuição de tarefas, apenas por orientação sexual. Em contraste, de acordo com a Revista Exame, empresas com políticas de diversidade de gênero e sexual têm 15% mais probabilidade de atingir suas metas.

Além disso, no Reino Unido, o lucro cresceu 3,5% para cada 10% de aumento na diversidade, mostrando que a pluralidade revela-se um contribuinte para a inovação e um combustível para o mercado, sendo essencial tentar acabar com os casos de discriminação sexual, através de iguais políticas de oportunidade e tornando o ambiente de trabalho cada vez mais inspirado no respeito.

 

REFERÊNCIAS

EXAME. Diversidade Sexual é benéfica para empresas, diz pesquisa. 2015. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/diversidade-sexual-e-benefica-para-empresas-diz-pesquisa/>. Acesso em: 16 de novembro de 2018.

G1. Um terço dos gays evita assumir por medo de rejeição, diz pesquisa. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/um-terco-dos-gays-evitar-assumir-por-medo-de-rejeicao-diz-pesquisa.html>. Acesso em: 16 de novembro de 2018.

TERRA. Demitidos por serem gays: o nada fácil mercado para LGBTs. 2015. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/brasil/demitidos-por-serem-gays-o-nada-facil-mercado-de-trabalho-para-lgbts,220a094b8b5532e5cbd90ac99e8e3877mqbwRCRD.html>. Acesso em: 16 de novembro de 2018.

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Marianne

Organizando sua vida com o método 5S

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No dia a dia, você tem dificuldades para manter suas coisas em seu devido lugar seguindo uma categorização? Alguma vez já se atrasou por não encontrar algum objeto que precisava antes de sair? Já perdeu a vontade de estudar ou trabalhar porque o ambiente não estava arrumado? A organização de um ambiente é um ponto importante para conseguir uma maior qualidade nas atividades, e, entendendo isso, desenvolveu-se, no Japão, um instrumento de gestão da qualidade e produtividade, conhecido no Brasil como o método 5S.

O primeiro é o Senso de Utilização, o qual diz que devemos manter conosco somente aquilo que for necessário para o nosso cotidiano e descartar o que não for. É importante, nessa etapa, evitar o apego emocional com os objetos. Após ter apenas o que será útil, o próximo passo é designar um local adequado para cada um dos objetos, e é nisso que consiste o segundo S, o Senso de Ordenação. Nessa fase, deve-se considerar a acessibilidade do objeto de acordo com sua frequência de uso. Assim, objetos usados diariamente devem ser postos em locais de fácil visibilidade, enquanto os de uso raro devem ser armazenados.

O terceiro é o Senso de Limpeza. “A filosofia principal neste senso não consiste no ato de limpar, mas no ato de não sujar” (CAMPOS et al, 2005). Dessa forma, precisa-se pensar nos focos de sujeira, ou seja, nos fatores que impendem que a organização e a limpeza sejam mantidas, tal como uma solução. Já no Senso de Padronização, o quarto senso, serão criados normas e processos a serem seguidos a risco para assegurar os resultados obtidos nas etapas anteriores.

Por fim, o Senso de Autodisciplina é o estágio de reeducação comportamental do indivíduo para manter rigorosamente o hábito de cumprir corretamente os procedimentos estabelecidos anteriormente. Esse senso é um dos mais difíceis de serem seguidos, pois requer uma mudança de atitudes. Contudo, a prática diária facilita com que se atinjam os objetivos esperados com o 5S.

Esse modelo, resumido nesses cinco sensos, uma vez executado, garante tanto uma organização da empresa quanto uma mudança comportamental. Embora se trate de um modelo comumente aplicado em estabelecimentos, também pode ser aplicado no meio pessoal do indivíduo por se tratar de um modelo bastante simples, garantindo benefícios como otimização das atividades, agilidades nos afazeres e bem-estar.

 

REFERÊNCIAS

CAMPOS, R. A.; OLIVEIRA, L. C. Q.; SILVESTRE, B. S.; FERREIRA, A. S. A Ferramenta 5S e suas Implicações na Gestão da Qualidade Total. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/268011854_A_Ferramenta_5S_e_suas_Implicacoes_na_Gestao_da_Qualidade_Total>. Acesso em: 15 de fev. 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO E PESQUISA. SISTEMA 5S: PRATICANDO OS 5S NO SEU LOCAL DE TRABALHO. Disponível em: <https://ibenp.files.wordpress.com/2010/08/manual-basico-5s.pdf>. Acesso em: 15 de fev. 2019.

 

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Adeus lojas físicas? O futuro do varejo tradicional na era do e-commerce

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O surgimento da Internet transformou o mundo, ampliando a comunicação e a integração em todos os povos e, por consequência, a economia mundial. Uma dessas consequências é o surgimento e a crescente ascensão do comércio eletrônico. Sua chegada tornou o processo de compra mais cômodo e ágil, dando a opção aos consumidores comprarem sem sair do conforto de suas casas ou atrapalhar as atividades do seu dia a dia, o que modificou seu comportamento de compra e tornou sua ida ás lojas físicas cada vez mais rara. Em 2016, cerca de 108,7 mil estabelecimentos comerciais fecharam as portas, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Todavia, apesar de parecer uma barreira, se for trabalhada juntamente com o varejo tradicional pode trazer uma nova visão de crescimento do negócio, dando oportunidade à empresa de conhecer melhor o seu cliente, atrair sua atenção, prever seus desejos, ser mais eficiente e poder atuar em muitos mercados simultaneamente. Dessa forma, o futuro das lojas físicas está bastante atrelado a transformação digital.

Como foi dito anteriormente, atualmente o cliente pode realizar suas compras com mais comodidade, rapidez e sem precisar sair de casa. O ato de se dirigir às lojas físicas para realizar suas compras pode se tornar cada vez mais difícil e, por isso, é importante que os empresários saibam aliar suas estratégias de vendas com a realidade atual, analisar o comportamento do consumidor e investir para que ele tenha uma experiência agradável na realização do comércio físico. Torna-se obrigação da marca garantir que o processo de compra físico seja significativo ao cliente. Segundo Paulo Correa, CEO da C&A no Brasil, “O papel da loja física está mudando. Agora, o cliente terá de ter um argumento muito forte para ir à loja”.

Um bom exemplo é o da marca Adidas que deu início, em 2018, a um processo de fechamento de lojas físicas e aumento do investimento na plataforma digital. Segundo Kasper Rorsted, diretor executivo da empresa, em entrevista ao site Financial Times, “Nosso site é a loja mais importante que temos no mundo e tem prioridade quando contratamos, quando alocamos nossos recursos e quando construímos nossa infraestrutura”. Tal estratégia de negócio se explica pelo desempenho das vendas: no ano passado, as vendas online do grupo aumentaram 57%, chegando a quase 1,6 bilhão de euros, além do fato das margens de lucro no comércio eletrônico serem mais altas do que no varejo tradicional. Contudo, a empresa ressalta que isso não quer dizer que todas lojas físicas serão encerradas e toda a mudança se configura na busca de melhorar a experiência dos clientes, enquanto também reforça os investimentos no e-commerce.

Portanto, mesmo sendo considerada uma verdadeira barreira e parecer um anúncio para o fim das lojas físicas, a transformação digital veio para ficar e ser uma oportunidade de negócios. Cabe aos empresários saberem aliar o comércio tradicional com as novas tecnologias se quiser sobreviver no mercado atual.

 

Referências Bibliográficas

ADMINISTRADORES.COM. 4 preocupações do varejo físico na era do e-commerce. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/4-preocupacoes-do-varejo-fisico-na-era-do-e-commerce/120890/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

HELEODORO, Pedro. As lojas físicas vão desaparecer? 2018. Disponível em: <https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/blogs/opini%C3%A3o-1.363900/as-lojas-f%C3%ADsicas-v%C3%A3o-desaparecer-1.588400>. Acesso em: 22 nov. 2018.

NEW TRADE. Adidas quer fechar parte das lojas para investir mais em site. 2018. Disponível em: <https://newtrade.com.br/varejo/adidas-quer-fechar-parte-das-lojas-para-investir-mais-em-site/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

SER HCM. O impacto da transformação digital nas lojas físicas. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/o-impacto-da-transformacao-digital-nas-lojas-fisicas/108111/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

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Fotinhas (atualizadas 2019.2)