Storytelling: contar histórias para alcançar o público

Artigo 34 - Adriano

As empresas do século XXI têm visto cada vez mais a necessidade de propagandas inteligentes para seus produtos através de técnicas inovadoras e ao mesmo tempo sutis, visto que a exigência do consumidor está se apurando assim como a variedade de seus gostos. Visando esta problemática é que nasce a estratégia de Storytelling.

Markenting consiste em contar uma boa história e, de acordo com o palestrante motivacional Marcos Zanqueta, Storytelling é um meio de dialogar com o público através da história da empresa, do produto, da necessidade e da expectativa do cliente, contendo começo, meio e fim para deixá-lo curioso. Através dele a empresa procura entender seu público-alvo, contar sua trajetória de mercado para ganhar confiança e criar novas propagandas que o atraia e o torne fiel à marca.

Porém, as atuais organizações precisam compreender não apenas seu público, mas o ambiente no qual ele se insere por meio de uma linguagem específica e direta, já que o marketing em função do ambiente ajuda na propagação das ideias das organizações chamando a atenção dos consumidores. O que faz com que o Storytelling não se restrinja a televisão e ao rádio, mas busque sua inserção nas redes sociais.

Por fim, resta às empresas o novo desafio de compreender que, para que esta técnica dê certo, a história transmitida deve conter traços que emocionem e influenciem quem a ouve, a fim de fazer com que quem é alcançado por ela se identifique com a mensagem recebida, porque isto é o essencial para que a campanha seja eficiente.

Fontes:

Storytelling: uma nova ideia de marketing e vendas. Disponível em:<http://www.agendor.com.br/blog/storytelling-uma-nova-ideia-de-marketing-e-vendas/> Acessado em 27 de Maio de 2015.

Storytelling, importante conceito do marketing digital. Disponível em:<http://www.publiweb.pt/marketing-digital/storytelling-importante-conceito-do-marketing-digital/ > Acessado em 27 de Maio de 2015.

Adriano dos Santos

Mapeamento de processos

Artigo 36 Nonato

As organizações contemporâneas necessitam de ferramentas que propiciem o aperfeiçoamento de seus processos e desempenho. Uma destas ferramentas, é o mapeamento de processos de negócios, uma ferramenta gerencial que visa estudar os processos organizacionais a fim de identificar melhorias e implantá-las nas atividades das organizações. Entre os conceitos acerca desses processos, os de negócios, pode-se citar o de Hammer e Champy (1994), onde processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico.

O surgimento do mapeamento de processos deu-se a partir da necessidade de as organizações tornarem-se mais flexíveis, dinâmicas e inovadoras em suas gestões, de modo a aumentar a satisfação de seus clientes. O estudo de processos, de modo resumido, está intrínseco ao BPM (Business Process Management) que é uma abordagem oriunda da década de 90 e que consiste na gestão de processos que permite analisar, definir, executar, monitorar e administrar processos de negócios.

Partindo desse pressuposto, o mapeamento de processos propicia o controle de dispêndio de insumos e a redução de entraves, tornando as organizações mais enxutas, competitivas e com maior nível de eficiência e eficácia, levando a organização a alcançar maior economia e realização de suas metas.

Portanto, estudar mapeamento de processos faz-se de suma importância ao campo da administração, tendo em vista que o alto desempenho organizacional será fruto da boa sistematização dos processos de negócios, e que esta é fator de grande importância para que a empresa alcance vantagem competitiva.

Fonte:

http://www.ufrrj.br/codep/materialcursos/projetomapeamento/MapeamentoProcessos.pdf

http://www.aprendersempre.org.br/arqs/GE%20B%20-Mapeamento%20de%20processos-%20uma%20estrategia%20vencedora.pdf

Junior Alves

Coopetição: Cooperação e competitividade

Artigo 33 - Victor

A inovação exerce importante papel no desenvolvimento das organizações, pois a mesma apresenta-se no cenário bussines como ferramenta para a construção de vantagem competitiva e diferencial no mercado. De acordo com o modelo da tríplice hélice (Universidades, Empresas e Governo), constatam-se dois fenômenos que contribuem para os avanços da inovação. A competição e a cooperação.

Da competição entre as empresas, extrai-se o avanço das técnicas e produtos, a competição de um mercado existente e as saídas (bens ou serviços), gerados para suprir as demandas da sociedade. A competição motiva as empresas num exercício de busca permanente por inovação e alto padrão.

Dessa forma, pode-se observar também que a cooperação entre as empresas de determinado setor auxilia no crescimento de investimentos na área fim destas organizações, por conseguirem captar maior investimento em pesquisas e desenvolvimento de novas técnicas. Isto leva à consolidação do mercado e permite que as organizações inovem ainda mais em seus processos e sistemas internos e inter-relacionados.

Percebe-se que ambas as vertentes, competitiva e cooperativa, tem contribuído de forma significativa para o aprimoramento criativo e produtivo das empresas que nos últimos anos abriram espaço para essa fusão de termos e o conseguinte surgimento desse conceito de coopetição.

Fontes:

http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590-0034-7590201300400006.pdf

http://www.revistaiberoamericana.org/ojs/index.php/ibero/article/view/1909/pdf_1

Victor Carvalho

Resenha do livro Marketing 3.0

Artigo 30 Yara

Atualmente, na era do Marketing Colaborativo ou 3.0, como sugere Kotler (2010), um novo conceito de marketing surge com foco na satisfação das necessidades do indivíduo como ser humano. Depois de passar pelas eras 1.0, centrada no produto, e 2.0, com foco no consumidor, a nova versão é voltada para os valores.  Neste cenário, os profissionais da área concebem as pessoas como seres plenos, isto é, com mente, coração e espírito.

O autor apoia o Marketing 3.0 em três elementos chaves: o marketing colaborativo, caracterizado pelo consumidor que utiliza a internet como meio para disseminar valores; marketing cultural, conforme a globalização impulsiona as nações em termos socioeconômicos e culturais; e o marketing espiritual, indicando que consumidores estão em busca de algo que satisfaçam seu lado espiritual.

Assim, ressalta-se a importância da empresa trazer esse modelo de negócio desde sua missão, visão e valores com foco em atender sua proposta de valor em primeiro lugar, enquanto os retornos financeiros são apenas consequências. Ademais, é abordado o conceito de negócios sociais como organizações que desde o seu nascimento têm como objetivo contribuir com o bem-estar da sociedade. Exemplos de negócios sociais cearenses são: o Banco Palmas, banco comunitário que oferece micro crédito, capacitação para pequenos empreendedores e canais de comercialização de seus produtos; e o Quadrado Mágico, que oferece aulas e exercícios interativos online.

Portanto, o Marketing 3.0 foi fundamentado no propósito do ser humano em fazer parte de uma sociedade melhor e contribuir com o bem-estar próprio e dos demais através do consumo consciente, buscando transformar e causar impacto de forma colaborativa por meio da internet, em um mundo globalizado, satisfazendo sua essência.

O livro traz aos estudantes e estudiosos da área uma visão completa da nova perspectiva do Marketing, descrevendo a conjuntura atual frente à passada, de forma enriquecedora e empolgante. A leitura é acompanhada por muitos exemplos e contextualizações práticas de organizações bem conhecidas, o que facilita o acompanhamento do conteúdo. Além disso, o autor reúne as melhores referências do mercado em cada capítulo, instigando um aprofundamento pelo assunto.

Fontes:

KOTLER, Philip. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano / Philip Kotler, Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan; tradução Ana Beatriz Rodrigues. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Anexo VI – Banco de Ideias: Exemplos de Negócios Sociais no Brasil. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Anexo_VI_-Exemplos_de_Negocios_Sociais_no_Brasil.pdf> Aecesso em 15 de junho de 2015.

Yara barreto

EAD e você: pronto para aprender?

Artigo extra Aline

O ensino a distância (EAD) é uma modalidade educativa que envolve a utilização de recursos tecnológicos de informação e comunicação na transmissão do conhecimento. Ele permite o acesso ao saber de forma flexível, independente da distância ou da indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais de aula. Basta ter a capacidade de gerenciar o tempo a ser dedicado e ter disciplina para cumprir o cronograma do curso.

Para você, aluno ávido por conhecimento, selecionamos algumas opções de plataformas de EAD gratuitas ou com alguns cursos gratuitos em sua grade:

BM&F Bovespa [http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/cursos/financas-pessoais.aspx?idioma=pt-br] – a Bovespa oferece cursos da área de finanças pagos em quase sua totalidade, mas descobrimos um gratuito: o de finanças pessoais.

CIEE [http://www.ciee.org.br/est/ead/] – para quem é estudante matriculado em alguma instituição de ensino e cadastrado no site da plataforma, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) oferece cursos voltados à formação básica, como, produção textual, informática, inglês, matemática, etc.

Escola virtual SOF [https://ead.orcamentofederal.gov.br/mod/page/view.php?id=239] – a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) oferta cursos com temática aplicada ao orçamento público.

EV Escola Virtual [http://www.ev.org.br/CURSOS/Paginas/Online.aspx] – a Fundação Bradesco através deste portal disponibiliza cursos pertinentes à administração, informática, comportamental, entre outros.

FGV [http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos] – a Fundação Getúlio Vargas (FGV) concede cursos nas áreas de finanças pessoais, inovação, sustentabilidade, venture capital e empreendedorismo.

Saberes [http://saberes.senado.leg.br/] – essa é a plataforma de ensino e aprendizagem do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) contendo cursos referentes ao poder legislativo, administração pública e novo acordo ortográfico.

Sebrae [https://www.ead.sebrae.com.br/] – o Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas possui cursos alusivos ao desenvolvimento das habilidades do empreendedor.

Senac [http://www.ead.senac.br/cursos-gratuitos/] – periodicamente o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) disponibiliza o acesso a cursos gratuitos de capacitação profissional.

Veduca [http://www.veduca.com.br/] – trata-se de uma plataforma que oferece cursos das melhores instituições de ensino do Brasil e do mundo com formações que vão desde a escrita científica (USP), perpassa pela liderança (Harvard) e oferta, inclusive, teoria financeira (Yale), entre outros.

Aline Ribeiro

Resenha do livro Oportunidades Disfarçadas

Resenha equipe 01

O livro Oportunidades Disfarçadas, do autor Carlos Domingos, retrata casos reais de diversas empresas que foram afetadas por graves crises, mas conseguiram superá-las através de soluções criativas e inovadoras. Essas soluções encontravam-se camufladas nos próprios problemas. Eram oportunidades que só foram percebidas por causa do olhar aguçado daqueles que enfrentavam a situação sem se abaterem.

Escrito a partir de relatos de cases de empresas de grande porte, como a P&G e a rede de lanchonetes McDonalds, o autor explana de maneira sucinta, inclusive didática, como situações, pessoas e ideias aparentemente comuns podem revolucionar uma época.

Domingos descreve em 14 capítulos as adversidades que comumente podem surgir no ambiente empresarial, como: concorrência acirrada; reclamações dos clientes; falta de recursos; problemas com a equipe; problemas pessoais; fracassos; dificuldades do mercado em geral; entre outros. Além disso, o autor mostra como as oportunidades podem estar por trás dessas adversidades e apresenta 10 maneiras de identificar uma oportunidade disfarçada.

Por tratar de casos reais, o livro funciona como um instrumento motivador, pois mostra que mesmo as empresas que hoje são fortes e poderosas já passaram por crises e problemas diversos e que de forma criativa solucionaram os seus problemas e impulsionaram suas empresas; ensina a ter uma nova perspectiva sobre os problemas, encarando-os como uma forma de desenvolver a melhoria contínua dentro da sua empresa. Seguindo uma linha prescritiva, Domingos não só relata os casos, mas proporciona, de forma brilhante, dicas e sugestões importantes que podem ajudar o leitor a alcançar o sucesso desejado.

Equipe 01

Liderança e delicadeza: o líder no século XXI

Artigo 31 Tielly

Como se define o líder nas organizações contemporâneas? É pela autoridade imposta exercida ou pautada em aspectos sociais? A partir destas indagações que autores como Kotler (1990), Zaleznick (1997) apud Domingos (2011) se propuseram a analisar e compreender as particularidades – principalmente os aspectos sociais e motivadores – dessa função. Assim, o estudo de liderança passou a significar mais que autoridade, sendo alicerçada sobre noções sociais de empatia, cordialidade e respeito pelo outro, o que contribuiria em uma característica necessária e primordial para a liderança: a delicadeza.

Pensar em delicadeza em um momento onde a produtividade é o objetivo principal e existe a ocorrência de um déficit simbólico no indivíduo e da sociedade (MATOS, 2008) é refletir além do óbvio, do lugar comum; é compreender a singularidade da liderança.

Neste contexto, a liderança surge então como uma conexão multifacetada entre a sociabilidade e Administração, o que consiste em um novo modo de gerenciamento de organizações, onde o líder se caracteriza como complexo e aberto a novos métodos a fim de obter resultados.

Fontes:

MATOS, Olgária. O mal-estar na contemporaneidade: performance e tempo. Disponível em < http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n101/a08.pdf > Acesso em 15 de maio de 2015.

DOMINGOS, Maria Eulália. A Liderança sobre a perspectiva do outro: uma investigação sobre empatia, o respeito, a cordialidade e seus efeitos no desempenho profissional, pessoal e organizacional. Dissertação: Universidade Católica Portuguesa, 2011.

Tielly Mendonça

Ascensão profissional e os caminhos a seguir

Artigo 32 Larissa

Antigamente, nos sistemas tradicionais de desenvolvimento de carreira, a ascensão profissional costumava ocorrer de forma linear, por meio da promoção a cargos gerenciais. No entanto, há algum tempo, as empresas começaram a perceber perfis não compatíveis com essa lógica de crescimento ao constatar a existência de profissionais especializados, sem perfil gerencial, mas que eram fundamentais para o desenvolvimento dos negócios. Motivados pela alta complexidade e pela solução de problemas, focados em processos, pesquisa e desenvolvimento de produtos, serviços e estratégias, esses profissionais desejavam ascender em suas carreiras, mas não desejavam gerir pessoas.

Dessa forma, algumas empresas passaram a oferecer outras possibilidades de crescimento aos seus funcionários, nascendo, assim, a “carreira em Y”, a qual possibilita a escolha entre duas opções: carreira gerencial ou técnica. Essa solução permitiu que bons técnicos e bons gestores pudessem dispor de salários e benefícios equivalentes, agradando assim, empresas e profissionais.

Porém, a estrutura organizacional de determinadas empresas envolve muito mais complexidade do que um simples “Y” consegue abranger. Com esse modelo já não atendendo a certas situações, surgiu, então, a carreira em “W”, representando um terceiro caminho, para profissionais com atuação transversal e líderes de projetos multidisciplinares, que mescla competências dos outros dois: muito conhecimento técnico, habilidades administrativas e liderança de diferentes pessoas.

Seja tradicional, em “Y” ou “W”, cada empresa deve avaliar qual modelo de carreira se adequa melhor à sua realidade. Encontra-se, por exemplo, organizações que adotam o “W” somente em algumas de suas áreas e em outras mantém o “Y”. Desse modo, o importante é que haja uma orientação e comunicação clara a todos os colaboradores sobre as vias existentes e que caminho trilhar para chegar lá.

Fontes:

http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/36/noticias/uma-via-de-tres-maos

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/e-depois-da-carreira-em-w-o-que-vira/86696/

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/carreira-em-y-maior-entrega-de-resultados-para-a-empresa/83973/

Larissa Araujo

Só aprende quem muda, só muda quem aprende

Artigo 28 Carol

O setor empresarial do século XXI está sendo marcado por uma avalanche de mudanças e desafios, onde as organizações são chamadas a se inovar, pois não basta ser apenas “satisfatória no mercado”, a empresa que não assumir riscos para ser melhor, não sobreviverá ao mercado. Assim, as mudanças estratégicas, operacionais, ou qualquer outra que seja necessária, não se resumem apenas em fazer melhor do que o já existente, mas sim, modificar fundamentos e princípios que atrasam a evolução da instituição.

Uma ferramenta chave para toda essa transformação são os colaboradores,  os quais precisam estar abertos às mudanças, compreender essa necessidade como meio para trilhar o sucesso profissional e empresarial e possuir redes de contatos que propiciem aderência de conhecimento para em seguida disseminar todo conteúdo adquirido.

Um ambiente organizacional que está disposto a passar por modificações deve ser flexível, ágil, e estar munido de insumos tecnológicos. Aprender e mudar são vantagens competitivas de mercado, pois não existe aprendizado sem mudança nem mudança sem aprendizado.

Fonte: MOHRMAN, Susam Albers e Mohrman Jr., AlIan M., Mudanças organizacionais e aprendizado. Makron Books, 1995, pp. 69-89.

Carol Fernandes