A música no ambiente de trabalho e sua influência na produtividade.

texto 256- Gilberto Neto SITE

Atualmente encontram-se, nos ambientes de trabalho, inúmeros problemas que acarretam em uma menor produtividade por parte do empregado. Segundo a matéria veiculada pelo site G1 (2014), entre eles estão a falta de concentração, de comunicação e de ambientes confortáveis.

Para se ter uma ideia do impacto disso na produção, em uma pesquisa da Steelcase, empresa de mobiliário corporativo, mostrou-se que problemas no ambiente laboral levam a perda de até 44 dias de trabalho por ano. Além disso, a sociedade encontra-se em mudanças contínuas, principalmente no quesito qualidade de vida. A preocupação com o bem-estar passa a ser um ativo importante para as pessoas, não só nas suas vidas particulares, mas também profissionais (Ribeiro e Santana 2015).

Por consequência, os gestores têm o desafio de encontrar mecanismos que amenizem tais efeitos, pois fica evidente que o espaço de trabalho pode se tornar uma vantagem competitiva para a empresa. E é nesse momento que a música se torna uma aliada importante para a resolução desta “dor de cabeça”. A justificativa para tal vem de diferentes estudos. Abaixo estão alguns:

  1.             Segundo Salimpoor e Zatorre (2013), a música faz com que o corpo libere dopamina, substância que faz com o que o indivíduo tenha um maior foco e um aumento na sua sensação de prazer. A substância tem também outros benefícios indiretos à saúde, como a redução do estresse, o aumento da motivação e a melhora do sistema imunológico;
  2.             Em uma importante pesquisa divulgada por uma agência online de marketing, chamada WebpageFX, mostrou-se que 61% dos funcionários escutam música no trabalho para se sentirem mais felizes e produtivos, 88% deles realizam um trabalho mais preciso quando estão ouvindo música e 77% de donos de pequenos e médios negócios acreditam que a música levanta o astral da equipe;
  3.             Teresa Lesiuk, professora de terapia musical na Universidade de Miami, investigou como a música afeta o desempenho no trabalho. Em um estudo envolvendo especialistas de tecnologia de informação, ela descobriu que aqueles que ouvem músicas durante o horário profissional concluem suas tarefas mais rapidamente e têm ideias melhores, já que a melodia altera o humor;

Destarte, fica evidente que o uso da música pode ser um interessante meio para aumentar a produtividade laboral. Entretanto, é preciso ter cuidado com os ruídos e com o som alto no ambiente laboral, já que isso pode levar a conflitos internos entre os colegas de trabalho. Além disso, em algumas atividades, alguns estilos musicais não são tão eficazes, por exemplo, em trabalhos que requerem um processo linguístico (como a escrita), a letra da música pode interferir no processo mental.

Referências:

Época Negócios. Música no trabalho: ajuda ou atrapalha?. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2017/07/musica-no-trabalho-ajuda-ou-atrapalha.html>. Acesso em: 06 de novembro de 2017.

G1. Problemas no ambiente de trabalho causam perda de até 44 dias por ano. São Paulo: Globo.com, 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2014/10/problemas-no-ambiente-de-trabalho-causam-perda-de-ate-44-dias-por-ano.html>. Acesso em: 03 de setembro de 2017.

O GLOBO. Música no trabalho melhora rendimento profissional. Rio de Janeiro: GLOBO, 2012. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/musica-no-trabalho-melhora-rendimento-profissional-5784465>. Acesso em: 04 de setembro de 2017.

Ribeiro, Larissa Alves; Santana, Lídia Chagas de. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: FATOR DECISIVO PARA O SUCESSO ORGANIZACIONAL. Revista de Iniciação Científica – RIC Cairu. Jun. 2015, Vol 02, n° 02, p. 75-96. Disponível em: http://www.cairu.br/riccairu/pdf/artigos/2/06_QUALIDADE_VIDA_TRABALHO.pdf. Acesso em: 03 de setembro de 2017.

Salimpoor, Valorie N.; Zatorre, Robert J.; Neural Interactions That Give Rise to Musical Pleasure. Montreal: McGill University, 2013. Disponível em: <http://www.zlab.mcgill.ca/docs/Salimpoor_&_Zatorre_PACA_2013.pdf>. Acesso em: 04 de setembro de 2017.Gilberto Neto

 

Fandom: o impacto dos fãs na indústria criativa

Texto 255 - Samuel Moreira [ARTE SITE]

A presença de um grupo de fãs sempre acompanhou a ordem do sucesso midiático, seja do astro da música, da saga de livros famosos e do filme no cinema. Marginalizados, por muito tempo, pela sociedade em geral, esse tipo de organização social foi ganhando, aos poucos, o reconhecimento, de acordo com a importância do papel que costumam desempenhar no crescimento de um produto ou serviço. O termo fã se origina do latim fanaticus e parte do significado de “devoto, pertencente a um templo”. Dentro desse conceito, surge um segundo conceito ainda mais recente, o chamado fandom.

O fandom é o espaço social que sedia e propicia intensivos diálogos entre os fãs. Para os admiradores da cantora norte-americana Lady Gaga, o fandom pode ser denominado como Little Monsters. Já entre os fanáticos pela febre k-pop do grupo coreano BTS, identificam-se os Army. Dentre os apaixonados pela saga Harry Potter, nascem os Potterhead, entre muitos outros exemplos oriundos da cultura pop atual. Segundo os estudos de Costa e Leão (2017), que analisaram especificamente o comportamento do grupo Potterhead, o fandom se caracteriza como uma vida organizada pautada por determinadas normas e práticas que traduzem a legitimidade dos seus integrantes. Enxergá-los como organizações sociais, dotadas de valores e regras, evidencia as suas capacidades de se posicionarem como membros ativos e participativos da indústria criativa, influenciando, por vezes, a direção que essas organizações tomam em relação ao seu público-alvo.

Dentro desse contexto, os fãs podem ser caracterizados como consumidores produtores, os quais assumem parte dos trabalhos de divulgação e promoção de serviços que antes eram realizados apenas por empresas profissionais contratados pela organização.

Da simples produção de fan fictions, narrativas textuais criadas pelos membros do grupo, até a caracterização de cosplays, interpretação de personagens e adereços fictícios, o fandom trabalha voluntariamente no processo de enaltecimento e valorização da marca. Esse trabalho é encarado como algo prazeroso e divertido e é nesse ponto que a importância da opinião desse grupo deve ser compreendida e analisada minuciosamente pelos profissionais da indústria criativa. O reconhecimento das ações do fandom e suas manifestações em defesa fiel do produto ou serviço são caracterizados como um potencial de valor financeiro, sendo o trabalho das organizações escutar e entender os seus principais desejos.

Sendo assim, é fácil concluir que dentro do contexto social e econômico, o fandom vai muito além da ideia de agrupamentos informais, sem impacto significativo no mercado criativo. Do contrário, a expressão de seus interesses e a lealdade colocada em um produto da mídia pode tanto impulsionar e fortalecer o mantimento da marca, quanto incentivar o seu fracasso. Dessa forma, torna-se ainda mais essencial que as empresas permaneçam atentas as movimentações desses grupos, analisando e aperfeiçoando suas ações de acordo com as necessidades que o seu público espera satisfazer.

REFERÊNCIAS

CALDAS, Dario. Indústria criativa indica caminhos para os setores mais tradicionais. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1912970-industria-criativa-indica-caminhos-para-os-setores-mais-tradicionais.shtml. Acesso em 09 de Novembro de 2017.

COSTA, Flávia Zimmerle da Nóbrega; LEÃO, André Luiz Maranhão de Souza. Dispositivo de Potterheads: Organização Pautada na Ordem do Cânone. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 4, n. 21, p.500-523, jul. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552017000400500&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 09 de Novembro de 2017.

MONTEIRO, Camila. Fandom: cultura participativa em busca de um ídolo. Revista Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação, São Paulo, v. 1, n. 4, p.1-13, set. 2010. Disponível em: http://www.usp.br/anagrama/Monteiro_Fandom.pdf. Acesso em 09 de Novembro de 2017.

Samuel Moreira

As atitudes que um líder deve tomar segundo os minions.

Texto 253 - Luiz Fernando [ARTE SITE]

 

A liderança é um comportamento bastante visado pelas organizações. Mais do que apenas chefiar sua equipe, um bom líder é aquele que, seguindo um caráter ético e bons valores, estimula a criatividade e é proativo para auxiliar seus colegas ou subordinados no exercício de suas funções, além de desenvolver talentos em seus liderados. Dessa forma, o liderado, que geralmente busca a sua autorrealização, o seu crescimento e a capacitação constante, reconhece o líder como uma forma de alcançar esse sucesso e se sente confortável em segui-lo, fortalecendo esse elo de liderança.

Um exemplo que demonstra perfeitamente a harmonia desse elo são os personagens da trilogia de filmes Meu Malvado Favorito e do filme Minions, no qual uma espécie chamada minions segue fielmente o seu líder, Sr. Gru, em seus planos para ser reconhecido como o maior vilão de todos. Pelos filmes, percebem-se os motivos que fizeram com que os minions vissem, em seu chefe, a imagem do líder na qual pudessem confiar. Observa-se que:

  1. Eles seguem um líder com a mesma visão: Segundo a história, os minions são seres que, desde os seus antepassados, nasceram para servir o maior vilão de todos. Dessa forma, em Meu Malvado Favorito 3, quando o seu chefe decide encerrar a carreira de crimes, há uma briga entre as duas partes e eles acabam se demitindo. Tal situação ocorre, também, nas organizações: as pessoas reconhecem um líder que, além da influência e das características supracitadas, possuem os mesmos pensamentos que elas;
  2. Eles confiam em seu líder: Eles são colaboradores fiéis que se esforçam dia e noite para completar suas tarefas e projetos e que estão sempre engajados em uma causa. Entretanto, mesmo com esse esforço, tal como em organizações, os resultados, algumas vezes, são abaixo do esperado. Nesses momentos ou quando ocorre alguma situação difícil, o Sr. Gru decide contar a todos os seus liderados o que está acontecendo. Tal transparência faz com que os minions confiem ainda mais em seu líder e o apoiem da maneira que podem;
  3. Eles são fiéis: Isso ocorre porque seu chefe sempre comemora suas conquistas com a equipe, mesmo que pequenas, enfatizando que o sucesso foi obtido graças ao apoio de todos e, por isso, toda a equipe merece o mérito. Ademais, o chefe trata todos igualmente, independente da função que exercem na organização, e sempre reconhece o trabalho de todos, elogiando-os por seus afazeres.

Desse modo, a liderança, embora possa ser considerada como uma vocação, é um caminho de atitudes que a pessoa deve tomar para conquistá-la, uma vez que depende totalmente da visão dos liderados. Sugerir ao invés de ordenar, estimular ao invés de censurar, distribuir o crédito de tal conquista ao invés de tomá-lo todo para si, são escolhas que, embora simples, solidificam a imagem do líder na organização.

REFERÊNCIAS

ADMINISTRADORES. Administração e Liderança: uma análise filosófica do líder empreendedor. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/administracao-e-lideranca-uma-analise-filosofica-do-lider-empreendedor/93625/. Acesso em: 20 de novembro de 2017.

ADMINISTRADORES. O papel do líder na condução de sua equipe. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-papel-do-lider-na-conducao-de-sua-equipe/30945/. Acesso em: 20 de novembro de 2017.

LINKEDIN. Temos mais o que aprender com os Minions além de boas risadas! Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/temos-mais-o-que-aprender-com-os-minions-al%C3%A9m-de-boas-ricardo-abiz/. Acesso em: 20 de novembro de 2017.

PET ADM UFC. Um bom líder. Disponível em: http://www.petadm.ufc.br/?p=3314. Acesso em: 20 de novembro de 2017.

PORTAL IBC. O QUE É SER UM LÍDER BEM-SUCEDIDO? Disponível em: http://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/o-que-e-ser-lider-bem-sucedido/. Acesso em: 21 de novembro de 2017.

 

LF

MARCA: um destaque no mercado.

Texto 254- Rithelle - ARTE SITE

 

No atual nível de globalização em que estamos envolvidos, ter um espaço no mercado é o desejo de, praticamente, todos os empreendedores. Mas como conseguir sobreviver à competitividade do ambiente? Como se destacar perante várias outras empresas do mesmo ramo? A resposta é: CONSTRUINDO UMA MARCA FORTE.

A American Marketing Association (AMA) (2008) afirma que “marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou design, ou uma combinação de tudo isso, destinado a identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou de um grupo de fornecedores para diferenciá-los de outros concorrentes”.

Dessa forma, a marca deixa de ser apenas um nome representado pelo logotipo e passa a ser um conjunto de estratégias de comunicação coordenada, adquirindo um papel de altíssima importância, pois deve sintetizar graficamente a essência da instituição/produto e, com isso, gerar vantagem competitiva, lealdade dos consumidores, apoio e credibilidade do público para com a marca. Porém, construir uma marca forte dentro de um ambiente em que a tecnologia nivela muitas empresas é um processo longo e contínuo, o qual envolve definições estratégicas, posicionamento e alinhamento da linguagem em todos os pontos de contato da marca com o consumidor.

Assim, para construir uma marca forte, deve-se ter uma definição clara da marca, do público alvo e considerar o direcionamento da empresa. Para isso, é necessário:

1 – Simplicidade formal (o menos é mais – o cérebro associa, interpreta e memoriza formas simples).

2 – Abstrações (uma determinada expressão ou palavra adquire um novo sentido para além do seu sentido original, mantendo uma relação entre ambos).

3 – Globalidade (uma marca engloba vários produtos e serviços).

4 – Imagem de Marca (o que a empresa quer que a imagem signifique para o público).

5 – Experiência Emocional (o público move-se mais por emoções do que por razões).

Desse modo, quando alinhada aos objetivos da empresa, a marca se mostra a melhor ferramenta estratégica para conseguir vantagens competitivas, evidenciar os objetivos da empresa, gerar confiabilidade no público-alvo e diferenciar a organização de seus concorrentes, pois, no alto nível tecnológico atual, a marca é de grande importância para destacar uma organização dentro de um ambiente altamente competitivo.

Referências:

AMA, American Marketing Association, site institutional. Disponível em: <http://www.marketingpower.com/mgdictionary.php?SearchFor=brand&Searched=1>. Acesso em: 20/07/2017.

Design Culture. 6 tendências para a criação e gestão de marcas. Disponível em: http://designculture.com.br/6-tendencias-para-a-criacao-e-gestao-de-marcas. Acesso em: 31 de outubro de 2017.

Digaí. As vantagens de uma marca forte para um empreendimento digital. Disponível em : http://www.digai.com.br/2014/01/vantagens-de-uma-marca-forte-para-um-empreendimento-digital/. Acesso em : 31 de outubro de 2017.

Human Design&Comunição. Design de Marcas e Logotipo. Disponível em: http://www.agenciahuman.com.br/logotipos.htm. Acesso em: 31 de outubro de 2017.

RITHELLE