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Franquias, um negócio a se pensar
A franquia é um modelo de negócio já testado e aprovado, por isso é um meio seguro de entrar no mercado. Entender como uma franquia (em inglês, franchising) funciona é fácil: “uma empresa, por ser franquia, terá o direito de utilizar a marca de outra, comercializará seus produtos e serviços e gerará no consumidor a expectativa de ver o mesmo modelo de negócio nos diversos locais onde ele se deparar com aquela marca” (SEBRAE, 2018). Esta estratégia empresarial é utilizada por empresas que são detentoras de uma marca ou patente, elas são chamadas de franqueadoras, as quais dão o direito de uso de uma marca ou patente e de exploração comercial do que tiver sido desenvolvido ou testado por ela. A franqueadora oferece ao franqueado orientações para a instalação e operação da unidade franqueada, mantendo, assim, o padrão e a qualidade de seus produtos e serviços, conforme determina a Lei 8.955/1994 – Franquia Empresarial.
Para que uma empresa franqueadora ceda sua marca, é necessário pagar uma quantia específica para a aquisição e arcar com uma mensalidade, a qual depende dos níveis de faturamento que é possível obter com a unidade franqueada. Todas as questões de valores, além de direitos e deveres, tanto do franqueado quanto do franqueador, são estipuladas em um contrato (NOVO NEGÓCIO, 2016).
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) afirma que o setor de franquias no Brasil aumentou o seu faturamento em 5,1%, passando de R$ 36,89 bilhões para R$ 38,762 bilhões no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2017. O presidente da Associação, Altino Cristofoletti Junior, afirmou ao site Pequenas Empresas e Grandes Negócios que “houve uma melhora nos índices de confiança dos consumidores e dos empresários, o que levou a um resultado bastante expressivo em 2017”, demonstrando que esse ramo tende a apresentar maiores resultados em 2018. A empresa O Boticário segue na liderança como maior franqueadora pelo sétimo ano consecutivo no Brasil, desde que a entidade passou a fazer essa lista, com 3.762 lojas.
Portanto, investir no modelo de franquias e se tornar um franqueado pode ser o passo inicial para ter seu próprio negócio e várias probabilidades de sucesso, pois essas empresas possuem uma marca já consolidada, testada e padronizada, diminuindo assim os riscos e problemas de gestão.
Referências Bibliográficas
NOVO NEGÓCIO. Como Funciona Uma Franquia. 2016. Disponível em: http://www.novonegocio.com.br/franquias/como-funciona-uma-franquia/. Acesso em 30 de abril de 2018.
REVISTA PEGN. Faturamento Das Franquias Cresce 8% Em 2017. 2018. Disponível em: https://revistapegn.globo.com/Franquias/noticia/2018/01/faturamento-das-franquias-cresce-8-em-2017.html. Acesso em 10 de maio de 2018.
SEBRAE. Conheça o sistema de franquias. 2018. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-o-sistema-de-franquias,6c9b39407feb3410VgnVCM1000003b74010aRCRD. Acesso 04 de maio de 2018.
E no ultimo fim de semana de férias, o que você prefere?
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A administração dos hits musicais
Já cansou de escutar aquela música tocar pela centésima vez na rádio e não entender o porquê de tanta popularidade? Ainda assim, você se pega cantando o refrão grudento quando está sozinho, imerso em seus pensamentos? É difícil resistir ao ritmo e as letras de algumas canções, mas não pense que o desempenho nas paradas é mera questão de sorte. Para alguns administradores da indústria criativa, é tudo questão de estratégia e de uma receita muito bem definida.
John Seabrook, autor do livro “The Song Machine”, afirma que, desde os anos 1990, existe uma lógica, que continua eficiente até os dias atuais, para a elaboração de canções de sucesso. Essa lógica foi trabalhada por produtores como Denniz PoP, durante a década de 90, e continuou sendo aplicada por seus pupilos, Max Martin e Dr. Luke, nos anos 2000. Entre alguns pontos provenientes dessa lógica, destacam-se algumas vertentes clichês de quase todo hitmaker:
- Fácil assimilação: a música não é complexa, tem divisões rítmicas binárias e combinações agradáveis de notas de conhecimento de todos. É o caso do Millennial Whoop, um padrão melódico alternado entre a quinta e a terceira nota em uma escala maior, e a utilização de quatro acordes como estrutura de inúmeras composições famosas.
- Repetição de termos e expressões: Os indivíduos criam vínculos emocionais com determinadas músicas depois de ouvi-las diversas vezes, fruto de uma sensação de participação ao ter consciência do que vem a seguir. Mesmo que aquela canção não tenha uma letra muito longa, ela é capaz de deixar sua marca apenas pela utilização de certos elementos repetitivos.
- Melhorias vocais: A ausência de arranjos vocais suficientes para segurar altas notas não é um grande problema para artistas. Utilizando-se de técnicas virtuais de melhorias, como o autotune, programas podem transformar completamente o seu tom, mecanizando-o e tornando a música uma mistura de sons remixados.
- Parceiras/Featuring: Da junção de cantoras pop e rappers nos Estados Unidos à mistura de estilos como sertanejo e funk no Brasil, estabelecer parcerias se mostra uma técnica eficiente de agregar nomes importantes do cenário em uma faixa de proporções poderosas.
- Letras específicas: Nos anos 60, cantar sobre “quero segurar sua mão” era o auge da audácia. Em tempos de liberdade de expressão, músicas sobre festas e sensualidade são imensamente populares. O tema não é o único a ser excessivamente abordado, como por exemplo, letras com temáticas de traições, corações quebrados e, mais recentemente, vingança ganharam o seu espaço.
Nesse contexto, percebe-se que, embora a fórmula para o sucesso possua alguns fatores relativos, ela segue padrões cada vez mais replicados no mercado musical. Gravadoras, empresários, produtores e cantores sabem muito bem como arquitetar o passo a passo para um hit em rádios, YouTube e streamings, seguindo uma receita estratégica com diversos ingredientes. É a prova de que o mundo da música requer muito planejamento e administração.
REFERÊNCIAS
GAZETA DO POVO. Existe fórmula para produzir um hit? A ciência prova que sim. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/musica/existe-formula-para-produzir-um-hit-a-ciencia-prova-que-sim-dneir9nvsa4kfke6q8pdl1se5>. Acesso em 14 de Maio de 2018.
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Brand safety: o perigo dos “falsos influencers”
Visando a vitalidade e a competitividade, em plena era digital, as empresas buscam “por meio das redes sociais” uma maior interação com o seu público-alvo de modo a garantir um maior reconhecimento da marca, além da expansão de possíveis consumidores de seus produtos ou serviços e da manutenção das relações entre as empresas e seus clientes.
As estratégias de marketing nas mídias digitais, especificamente nas redes sociais, são quase um mantra que as empresas devem seguir para se manterem ativas no mercado, pois esses meios de comunicação geram grandes oportunidades para elas, tendo, como exemplo disso, um maior relacionamento com seus clientes. Entretanto as redes sociais também são responsáveis por grandes disfunções nas estratégias de marketing nas mais variadas organizações.
Em um leque de redes sociais, percebemos o Instagram como uma rede social de grande ascensão, no que tange a sua utilização em estratégias de marketing, mesmo que seja má utilizada para esses fins por muitas organizações.
No Instagram, já é muito comum grandes marcas pagarem para influenciadores divulgarem os seus produtos e serviços. Nesse contexto, surge a necessidade de se observar a “qualidade” dos seguidores, ou seja, verificar a quantidade de seguidores da empresa nas redes sociais que seriam consumidores em potencial – consumidores que potencialmente poderiam consumir o produto ou serviço oferecido pela marca, pois a ausência desse controle acarretaria na ascensão de “fakes” ou seguidores “fantasmas” nessa plataforma.
Ainda por essa ótica, visualiza-se a transparência e as questões ligadas a brand safety – segurança da marca – como importantes temas ligados à utilização das mídias digitais. No caso do retorno de investimento, lidar com fraudes, como a dos influenciadores falsos, é um desafio para plataformas e marcas.
No Brasil, essas práticas nocivas estão sendo observadas pelas empresas, ao ver que muitos influenciadores digitais que tiveram um crescimento muito rápido de seguidores e publicações com baixo engajamento possuem indícios de haver uma grande parcela de seguidores falsos em seus perfis.
Logo, observando os problemas relacionados à segurança da marca e aos “falsos influencers”, é notável, como saída para esses problemas, investimentos maciços em transparência nessa plataforma de marketing, alinhando a tecnologia a favor da segurança e da prevenção de “maus” influencers, de modo a reduzir seguidores fakes e alavancar seguidores que, em potencial, façam parte do público-alvo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Paulo Octavio P. de. Brand Safety: Eis a questão! 2018. Disponível em:<http://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2018/01/31/brand-safety-eis-a-questao.html>. Acesso em: 02 de maio 2018.
MÍDIA BOOM. Redes Sociais e seus maiores benefícios. 2015. Disponível em: <http://midiaboom.com.br/midia-social/redes-sociais-e-seus-maiores-beneficios/>. Acesso em: 2 de maio 2018.
DEARO, Guilherme. As 10 marcas cujos influenciadores no Instagram mais têm seguidores falsos. 2018. Disponível em <https://exame.abril.com.br/marketing/as-10-marcas-cujos-influenciadores-no-instagram-mais-tem-seguidores-falsos/>. Acesso em: 02 de maio 2018.
LAB, Media. Transparência é caminho para garantir brand safety e sucesso das campanhas.2017.Disponívelem:<http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2018/04/26/seguidores-fakes-impactam-parte-do-investimento-no-instagram.html>. Acesso em: 02 de maio 2018.