Marcas regionais vs. marcas globais: quem vence a disputa?

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Há alguns anos atrás, quando se falava da competição entre marcas globais e regionais, muitos acreditavam que as grandes marcas que tinham atuação mundial iriam acabar com as regionais em um processo colonial, imperialista e mercadológico, mas isso não aconteceu, pois pouco importa a origem ou o número de mercados de atuação de uma organização: se o que é prometido não é entregue, os clientes ficarão insatisfeitos e comprarão em outro lugar.

Se, por um lado, marcas globais proporcionam aos consumidores experimentar outras culturas e estar em sintonia com a grande aldeia global, por outro, marcas regionais oferecem autenticidade e intimidade, pois são marcas que cresceram junto com um grupo de pessoas e, geralmente, entendem muito mais desse público do que as marcas globais.

Além disso, com relação às marcas globais, a experiência adquirida pelas organizações mostra que nem sempre atender todos os mercados da mesma forma é uma garantia de sucesso. A verdade é que, dependendo de fatores como cultura, concorrência e indústria, a melhor opção é adaptar a marca ao contexto regional, seja no produto/serviço oferecido ou no posicionamento adotado frente à concorrência.

O fato é: Marcas fortes são construídas através das boas experiências do consumidor. Independente da origem, entregar ao consumidor aquilo que ele deseja é o caminho para o sucesso. Portanto, em um ambiente onde marcas regionais e globais competem, quem vence é o consumidor, por ter múltiplas opções ao seu dispor.

Referências

Administradores.com. Administração de marcas nos mercados globais: realidades diferentes exigem estratégias diferentes. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/administracao-de- marcas-nos-mercados-globais- realidades-diferentes- exigem-estrategias- diferentes/4198/. Acesso em: 08 de novembro de 2017.

Ideia de marketing. Marcas Globais x Marcas Regionais. Disponível em: http://www.ideiademarketing.com.br/2014/05/21/marcas-globais- x-marcas- regionais/. Acesso em: 08 de novembro de 2017.

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As práticas de QVT e os seus benefícios para as empresas.

Texto 237 - Gloria [SITE]

 

De acordo com Rodrigues (1994), desde o início da existência humana, tem-se uma preocupação com a qualidade de vida no trabalho, e a mesma é sempre direcionada para que, na execução de sua tarefa, o colaborador a realize com maior bem-estar e facilidade.

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, percebe-se a necessidade das empresas em implantar um novo modelo de gestão, que valorize os seus funcionários e possibilite aos mesmos uma melhor qualidade de vida, visto que ela está diretamente associada à produtividade dos colaboradores dentro da organização (RIBEIRO; SANTANA, 2015). O comprometimento organizacional é um dos muitos benefícios gerado nas empresas a partir das práticas de QVT – Qualidade de Vida no Trabalho, tendo em vista que o mesmo pode ser considerado, também, uma estratégia.

Segundo Dessler (1997), as práticas que exercem influência na relação do colaborador com a empresa, gerando comprometimento, são: auxílio de funcionários para o alcance de suas aspirações de carreira, comunicação organizacional e senso de comunhão.

No contexto de competitividade de mercado, é necessário que as empresas invistam em seus funcionários para que eles se tornem cada vez mais envolvidos com a mesma. Dessa forma, é possível enxergar que as práticas de qualidade de vida podem influenciar o maior comprometimento dos funcionários com a organização na qual trabalham.

 

FONTES:

DESSLER, Gary. Conquistando Comprometimento. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996.

RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho. Qualidade de vida no trabalho. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

RIBEIRO, Larissa Alves; SANTANA, Lídia Chagas de. Qualidade de vida no trabalho: fator decisivo para o sucesso organizacional. Revista de Iniciação Científica, Salvador, v. 2, n. 2, p.75-96, 2015.

 

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A ACOMODAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS DE UMA FRANQUIA DE SUCESSO: THE POKÉMON COMPANY X YO-KAI WATCH

Texto 216 - Luiz Fernando [SITE]

No mercado competitivo, muitas empresas precisam adaptar seu sistema, tanto produtivo quanto gerencial, para poder sobreviver com seus produtos nesse mercado. Entretanto, quando o sucesso de uma marca abrange escalas mundiais, a organização tende a acomodar-se e utilizar da mesma “fórmula” para criação e venda de seus produtos, e, com isso, algumas dessas organizações conseguem perdurar no mercado.

A The Pokémon Company International é um bom exemplo desse caso: utilizando-se como abordagem o jogo e a animação da franquia, a empresa manteve a mesma essência dessas abordagens durante os anos: o jogo tendo como objetivo capturar Pokémon e conquistar insígnias para ser o campeão; o anime conta história de um garoto e seu principal parceiro Pokémon (mascote da franquia) viajando em uma jornada para ser um mestre. Com o grande “peso” que sua marca tem, aliado a uma boa estratégia de marketing, o sucesso da organização era assegurada.

Contudo, surgiu nas terras nipônicas uma franquia que, mesmo tendo seu destaque por volta de 2014 e 2015, conseguiu obter um merchandise maior que a franquia de Pokémon, que estava no mercado há quase 20 anos. Yo-Kai Watch, como é conhecido no ocidente, conquistou o público-alvo japonês, fazendo com que as vendas e audiência das séries da The Pokémon Company sofressem um declínio.

Muito é especulado que a ameaça desse novo rival foi o fator determinante para as mudanças que ocorreram na abordagem feita nos anime e jogos de Pokémon, passando a ter características mais infantis e com uma história diferente. É interessante observar que a presença de um concorrente e a possível perca de seu espaço no público consumidor fizeram com que houvessem mudanças na abordagem da Pokémon Company em seus produtos, tal como as características adotadas se assemelharem às usadas pela Yo-kai Watch.

Desse modo, a acomodação advinda da marca pode ser um fator gerador de riscos para a organização e a adoção de estratégias de melhorias em seu serviço tornaram-se necessárias para sobrevivência das empresas.

REFERÊNCIAS

 

Pokémon Blaster News. Ranking dos Animes Consulta. Disponível em: <http://www.poke-blast-news.net/search?q=ranking+dos+animes&max-results=20&by-date=true>. Acesso em 19 de jun de 2017.

Administradores. A Força da Marca. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-forca-da-marca/51207/>. Acesso em 19 de jun de 2017.

LF