Marcas regionais vs. marcas globais: quem vence a disputa?

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Há alguns anos atrás, quando se falava da competição entre marcas globais e regionais, muitos acreditavam que as grandes marcas que tinham atuação mundial iriam acabar com as regionais em um processo colonial, imperialista e mercadológico, mas isso não aconteceu, pois pouco importa a origem ou o número de mercados de atuação de uma organização: se o que é prometido não é entregue, os clientes ficarão insatisfeitos e comprarão em outro lugar.

Se, por um lado, marcas globais proporcionam aos consumidores experimentar outras culturas e estar em sintonia com a grande aldeia global, por outro, marcas regionais oferecem autenticidade e intimidade, pois são marcas que cresceram junto com um grupo de pessoas e, geralmente, entendem muito mais desse público do que as marcas globais.

Além disso, com relação às marcas globais, a experiência adquirida pelas organizações mostra que nem sempre atender todos os mercados da mesma forma é uma garantia de sucesso. A verdade é que, dependendo de fatores como cultura, concorrência e indústria, a melhor opção é adaptar a marca ao contexto regional, seja no produto/serviço oferecido ou no posicionamento adotado frente à concorrência.

O fato é: Marcas fortes são construídas através das boas experiências do consumidor. Independente da origem, entregar ao consumidor aquilo que ele deseja é o caminho para o sucesso. Portanto, em um ambiente onde marcas regionais e globais competem, quem vence é o consumidor, por ter múltiplas opções ao seu dispor.

Referências

Administradores.com. Administração de marcas nos mercados globais: realidades diferentes exigem estratégias diferentes. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/administracao-de- marcas-nos-mercados-globais- realidades-diferentes- exigem-estrategias- diferentes/4198/. Acesso em: 08 de novembro de 2017.

Ideia de marketing. Marcas Globais x Marcas Regionais. Disponível em: http://www.ideiademarketing.com.br/2014/05/21/marcas-globais- x-marcas- regionais/. Acesso em: 08 de novembro de 2017.

cleiton-cardoso