A cultura militar na Administração

Arito 58 - SITE

Setores, classes e pensadores vêm contribuindo para aperfeiçoamento das técnicas e teorias da administração com formas sistemáticas de pensar as práticas de gerência. As organizações militares tornam-se um clássico exemplo de alicerce, pois inspiraram na formação de estratégias de mercado, assim como princípios, sistemas de comando e conceitos para a Administração.

As influências militares intrínsecas à Administração ocorreram durante séculos; em virtude disso, torna-se perceptível na literatura acadêmica contribuições nos fundamentos hierárquicos de trabalho, no princípio da unidade de comando e no sistema de organização linear, muito discutido na Teoria Clássica, onde as linhas de comando são rígidas e estruturadas para o funcionamento da relação chefe e subordinado. O princípio da direção e o termo “obediência cega” também são instituídos da cultura militar e desdobrados na Teoria Científica, onde o foco analítico baseia-se na tarefa e tempo de produção.

No livro A Estratégia do Oceano Azul, escrito por Chan Kim e Renée Mauborgne, sugere-se que o pensamento estratégico tem se dirigido ao confronto da concorrência, isto é, aos mercados tradicionais intitulados de “oceanos vermelhos”. Nesse tipo de mercado, a estratégia empresarial sofre contribuição da estratégia militar, exemplificada pelo uso de termos como “headquarters” (quartel-general), “front line” (linha de frente) ou “troops” (soldados). Ademais, nesse sentido, estratégia significa combater adversários para conquistar território e visibilidade no mercado.

Em contrapartida, vários são os problemas induzidos à total aplicação dos métodos militares nas organizações atuais; dentre eles: o controle exacerbado de comando, inexistência de feedbacks emitidos por subordinados, omissão de talentos e alta burocracia são exemplos de possíveis malefícios forjados pela demasiada centralização de comando e por rígidas normas de procedimentos que contracenam no ambiente de múltipla cooperação entre os colaboradores.

Dessa forma, é plausível compreender as raízes que sustentam a Administração, uma vez que permite discernimento crítico sobre a formação da categoria. Também, não se torna raro falar de Administração sem mencionar a vasta contribuição da cultura militar às práticas de gerência no presente século, muito embora, sua total aplicação converge a problemas organizacionais.

Fontes:

Influências históricas na administração. Acessado em: 25/08/15. Disponível em: http://faculdadeamadeus.com.br/oskapps_administracao/osaka_applications/Porta_arquivos/upload_administracao/02%20Material%20complementar%20-%20Influencias%20Historicas%20Adm.pdf

SOUSA, Maíra et al. A organização militar e a influência na administração. Acessado em: 25/08/15. Disponível em: http://uniadsor.blogspot.com.br/2012/04/organizacao-militar-e-influencia-na.html

Junior Alves

Percebendo necessidades para gerar negócios

Artigo 57 - SITE

Em seu livro Inovação e Espírito Empreendedor, Peter Drucker apresenta a estreita relação existente entre as atividades de inovação e o empreendedorismo. Para ele, inovar é intrínseco ao empreendedor, e esse deve buscar, de modo deliberado e organizado, mudanças e a análise sistemática das oportunidades que tais transformações podem oferecer para a inovação econômica ou social.

E o que são inovação e empreendedorismo?

Vianna et al. (2012) apresenta que inovação consiste na recriação de modelos de negócio e na geração de mercados novos capazes de atender as necessidades humanas, enquanto que empreendedorismo, segundo Dornelas (2008), pode ser compreendido como a atividade conjunta de pessoas e processos rumo à transformação de ideias em oportunidades, que podem levar à geração de negócios de sucesso.

Um serviço que tem ido de encontro a essa relação entre empreendedorismo e inovação, apresentada por Drucker, é o self storage, que aos poucos vem ganhando destaque no cenário nacional. Trata-se de um serviço bastante comum em lugares como França, Espanha, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, e se constitui como grandes espaços que possuem boxes, em diferentes tamanhos, que podem ser alugados por pessoas jurídicas ou físicas para a guarda de objetos pessoais, material de escritórios, roupas. O contratante do serviço é o único que tem acesso ao box, ficando ele com a chave ou senha de proteção do mesmo. Além disso, há a contratação de uma seguradora para maior segurança do alocador.

No Brasil, empreendedores têm encontrado uma ótima oportunidade de investir em self storage, uma vez que os imóveis entregues pela construção civil são em sua grande maioria pequenos e apresentam limitados espaços para a guarda de objetos. Segundo a Associação Brasileira de Self Storage (ASBRASS), o país conta com a atividade desde 1996, tendo aproximadamente 100 empresas inseridas nesse mercado e um território de 170.000 m² dedicados ao serviço.

Diante do exposto, compreende-se que o surgimento de novos mercados se dá na medida em que empreendedores enxergam as necessidades humanas, muitas vezes não observadas pelos próprios clientes, e percebem oportunidades que propiciam a geração de valor e crescimento econômico. Essa percepção torna-se indispensável em um país carente de melhorias em diversos setores da sociedade, pois elas são porta de entrada para o desenvolvimento econômico e social de nosso país.

Fontes:

DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1987.

VIANNA, Maurício et al. Design Thinking: Inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012.

http://www.asbrass.com.br/home.asp

Cleilton

Empreendedorismo fitness no Brasil

Novo styloe da arte

A economia brasileira contemporânea foi caracterizada, principalmente a partir de 2014, pelo baixo investimento estrangeiro e pela recessão econômica que resultou em maiores taxas de desemprego e em custos de vida mais elevados. Em nível de exemplificação, segundo a BBC Brasil, somente no primeiro trimestre do ano corrente houve uma retração econômica de 1,6% comparado ao mesmo período de 2014. Neste sentido, há um receio dos economistas em investimentos de médio e alto risco devido, especialmente, à queda no crescimento nos setores de indústria e comércio brasileiro.

Contudo, o empreendedorismo surge como um contrapasso a esse contexto econômico ao possuir áreas de investimento/serviços que parecem pouco afetadas pelo fator apresentado, áreas essas que atraem o interesse do investidor e – devido a diversas características – apresentam um resultado favorável. Entre tais ações, destaca-se o empreendedorismo fitness, que visa à prestação de serviços voltados para o bem-estar e a qualidade de vida.

O empreendedorismo fitness apresenta um novo leque de investimentos variados e lucros rentáveis, como academias e restaurantes especializados em comidas de baixo valor calórico, fato demonstrado pela a receita anual de R$ 2,5 bi registrada no ano de 2013 somente em academias dispostas no território nacional, o que resulta em novos ganhos econômicos a quem se propõe a investir na área, conforme dados da Associação Brasileira de Academias.

Além do setor de preparo físico, um setor que alia o forte movimento fitness com a rotina acelerada das grandes cidades é o ramo da alimentação congelada, um exemplo desse novo mercado é o da empresa Pronto Light que surgiu como uma alternativa de alimentação diária de baixas calorias e, somente no ano de 2013, possuiu um faturamento estimado em R$ 3,5 mi.

Assim, os exemplos apresentados exemplificam que, apesar da sensibilidade no âmbito econômico brasileiro, oportunidades estão sempre presentes no cotidiano e, com uma combinação de ousadia e visão de mercado, acarretam em oportunidades incríveis de realização profissional.

Fontes: 

TAMAMAR, Gisele. Empresas de alimentos congelados light buscam expansão e tem gente que fatura até R$ 3,5 mi. Disponível em < http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,empresas-de-alimentos-congelados-light-buscam-expansao-e-tem-gente-que-fatura-ate-r-3-5-milhoes,3919,0.htm. Acesso em 25 de agosto de 15.

JESUS, Felipe José de. Mercado de academias gera receita de R$ 2,5 bi incentivado pela classe C.  Disponível em <  http://www.jornaledicaodobrasil.com.br/site/mercado-de-academias-gera-receita-de-r-25-bi-incentivado-pela-classe-c/ > Acesso em 25 de agosto de 2015

COSTAS, Ruth. PIB em queda: saiba o que esperar de um ano de recessão. Disponível em < http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150528_o_que_esperar_de_2015_ru > Acesso em 25 de agosto de 2015.

Tielly Mendonça

Scale-ups: as empresas que mais crescem no país

Artigo 55 - Larissa

Diante da atual conjuntura econômica brasileira, empresas que se mostram grandes geradoras de emprego e renda desempenharão um papel relevante na recuperação do país. Nesse contexto, se encaixam as Scale-ups, organizações que crescem no mínimo 20% ao ano, por três anos consecutivos. No Brasil, somente 1% das empresas se encaixam nesse perfil. Ainda assim, elas exercem um impacto bastante significativo na economia, sendo responsáveis por cerca de 60% dos novos empregos! Dessa forma, conheça algumas das principais características dessas empresas, segundo um estudo lançado pela Endeavor:

1. 92% das Scale-ups são pequenos e médios negócios (PMEs).

2. Possuem média de idade de 14 anos.

3. Estão presentes em mais da metade dos municípios brasileiros (2.806 cidades).

4. Aparentemente, a experiência contribui para seu crescimento, já que a idade média dos empreendedores à frente dessas empresas é de 47 anos, com jovens de até 28 anos representando somente 5,5% do total.

5. Apenas 0,27% das Scale-ups brasileiras detêm patentes. Isso mostra que o empreendedor brasileiro possui baixa capacidade de inovação e dificuldades em fazer com que as patentes obtidas gerem lucro e se tornem fontes de vantagem competitiva.

6. Estão distribuídas entre todos os setores da economia. Em números absolutos, quem lidera é o varejo e a construção civil. Porém, ao considerarmos a proporcionalidade, o varejo apresenta uma das taxas mais baixas entre todos os setores e a indústria digital, que no total concentra apenas 1%, sobe para 3º lugar.

7. Em média, o número de sócios de uma empresa no Brasil é 1,18. Porém, quando consideramos as Scale-ups, esse número quase dobra, sobe para 2,32 sócios por empresa. Isso indica que dispor de visões e competências distintas pode colaborar para que as decisões relacionadas ao negócio sejam mais assertivas.

Desse modo, frente a todo potencial que as Scale-ups demonstram para impulsionar positivamente o mercado nacional, percebe-se o quão oportuno é que o governo identifique essas empresas e dê todo o suporte necessário para que elas consigam manter e ampliar seu padrão de crescimento.

Fontes:

Scale-ups no Brasil – as empresas que vão tirar o país da crise (e o que você precisa saber sobre elas). Endeavor Brasil. Disponível em: https://rdstationstatic.s3.amazonaws.com/cms%2Ffiles%2F6588%2F1441384825RelatorioScaleUps_DigitalFinal103.pdf

Larissa Araujo

Investindo na Educação Superior Particular

Artigo 54 - Adriano.

É cada vez mais notório no Brasil o crescimento do espaço do ensino superior nas últimas décadas, este que antes alcançava apenas uma pequena parcela de estudantes – pertencentes à classe alta – agora está mais acessível às classes média e baixa do país,estando em boa fase com expansões, aquisições e tornando os empresários deste meio cada vez mais ricos. Sendo assim, é válida a análise desse setor que já é de grande importância para a economia nacional.

A expansão vivida pela educação superior deve-se a diversos fatores, como por exemplo, o alto investimento feito por grandes empreendedores que atuam na área e, também, investimentos realizados pelo próprio governo como o FIES (Programa de Financiamento Estudantil) e o PROUNI (Programa Universidade Para Todos), além do aumento do poder aquisitivo do consumidor brasileiro o que resulta em um bom momento à economia brasileira. Tais ações ampliaram as possibilidades do ingresso no ensino superior para pessoas que antes viam isso como um sonho distante.

Inserida nesse contexto, a universidade pública não estava totalmente preparada para as grandes mudanças acarretadas pelo mesmo, o que fez com que os estudantes do país optassem por universidades privadas em busca de sua qualificação profissional para o mercado de trabalho. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) houve um crescimento de 4,5% de alunos na rede privada contra apenas 1,9% na rede pública – dados de 2013 – e, segundo uma pesquisa realizada pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior (SEMESP) no Estado de São Paulo 90% dos funcionários recém-formados das grandes organizações do Estado de São Paulo é oriunda de instituições de ensino superior particular. Fatos este que expõem a grande aposta realizado por investidores do ramo privado, assim como os bons resultados obtidos.

Com isso, o ensino privado torna-se uma excelente opção- mesmo não sendo a primeira – para a maioria dos alunos que buscam uma vida futura estável. Cabendo ao governo investir gradativamente neste setor através de políticas mais intensas voltadas à melhoria da educação, uma vez que o mesmo influencia de forma direta na economia do país qualificando-o ainda mais frente ao resto do mundo e, por consequência, impactando de modo positivo outras áreas fundamentais ao desenvolvimento do país.

Fontes:

http://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-gestao-educacional-superior-a-distancia-na-construcao-de-politicas-publicas-de-inclusao/76218/

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/09/matriculas-no-ensino-superior-sobem-38-e-atingem-73-milhoes-de-alunos.html

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/90-dos-recem-formados-que-estao-empregados-sao-provenientes-de-instituicoes-de-ensino-particular/18780/

Adriano dos Santos

As gerações X e Y no mercado de trabalho: um conflito de ideias?

Artigo 52 - Amanda

Atualmente, nos deparamos cada vez mais com integrantes da geração Y, jovens nascidos a partir da metade da década de 80, ocupando grandes posições hierárquicas dentro da empresa.Por se tratar de pessoas relativamente com pouca idade, sem muita experiência profissional e aliada à influência da internet e da rapidez com as quais as trocas são feitas no ambiente virtual, os membros da geração Y são normalmente vistos, por membros da geração X, pessoas nascidas a partir da metade da década de 60, como desfocados, ansiosos e ambiciosos.

Quando entram no mercado de trabalho os membros da geração Y se deparam com funcionários que possuem experiência e maior maturidade profissional , uma vez que a expectativa de vida aumentou, (em média seis anos entre 1990 e2012, segundo a revista EXAME 2014)o desligamento dos mesmos com o mundo dos negócios vem se tornando um processo mais demorado;consequentemente restam menos posições e menos desafios para esses membros que se inserem nas empresas. Há então uma disputa por espaço entre as duas gerações.

Mas afinal, há um preconceito por parte dos veteranos com relação aos jovens no mercado de trabalho? Afirma-se que é apenas questão de posicionamento, quando olham para os jovens da geração Y, os veteranos levam em consideração eles mesmos, as oportunidades das quais dispunham quando eram jovens em comparação com o que a geração Y tem. Essa analogia leva a seguinte linha de raciocínio: “mesmo não dispondo das mesmas condições que a geração Y, consegui alcançar um posto, não é justo que esse jovem, com todas as oportunidades e condições que teve, venha e tome minha posição dentro da empresa”, o que intensifica ainda mais o conflito existente entre ambas as gerações.

Por fim, tanto os membros da geração X quanto os membros da geração Y podem agregar valor um ao outro, dentro da empresa. A geração Y detém de uma capacidade de aprendizado maior e mais rápida, tem uma mentalidade globalizada, o desejo de inovar e um menor preconceito no que se refere às diversidades ao passo que a geração X possui a experiência profissional e de mercado.

Fontes:

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1048/noticias/aceite-os-novos-lideres

http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2015/05/geracao-y-o-que-os-jovens-mais-precisam-nesse-momento-e-de-mentores.html

http://www.revistamelhor.com.br/gestao/12580/jovens-em-cargos-de-lideranca-por-que-nao

Amanda-Reis

Novas modalidades de e-commerce: Entre! Faça parte do clube!

Artigo - 51 Noelle

O surgimento constante de novos empreendimentos e a necessidade de não apenas conservar, mas atrair novos clientes faz com que aqueles que possuem seu próprio negócio adotem medidas inovadoras para se manterem competitivos no mercado. Em paralelo, é válido ressaltar que com o advento da tecnologia as relações sociais se alteram constantemente, e por consequência, não é surpresa que as relações de compras e vendas também passem por transformações.

A introdução de práticas arrojadas visando à comodidade, conveniência e praticidade permite que o número de compras realizadas pela internet cresça exponencialmente, visto que o mercado de vendas online, em 2015, prevê um faturamento de R$ 43 bilhões segundo a E-bit, empresa referência no fornecimento de informações sobre e-commerce no Brasil. Inserido nesse contexto, surge uma nova tendência no mercado online, os clubes de assinaturas, nestes os clientes pagam mensalmente por produtos selecionados e entregues periodicamente.

As mercadorias oferecidas são exclusivas e devidamente escolhidas, podendo incluir desde gêneros alimentícios até artigos para seu bichinho de estimação. Ademais, proporcionar uma experiência diferenciada para o cliente também é foco desta modalidade de negócio, pois, aqueles que a adotam buscam ir além da facilidade, esperam receber recomendações e atendimento especializado.

Entretanto, assim como quaisquer negócios online, há a necessidade de planejar adequadamente sua logística de distribuição e constantemente criar novas estratégias para fidelização de clientes na tentativa de driblar a concorrência, visando sempre a entrega de um produto com qualidade elevada.

Fontes:

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/02/01/internas_economia,613710/clube-de-assinaturas-e-a-bola-da-vez.shtml

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1094/noticias/mesmo-com-a-crise-clubes-de-assinaturas-prosperam-no-brasil

http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2015/07/clubes-de-assinaturas-traz-conforto-clientes-e-lucro-empresarios.html

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/faturamento-do-e-commerce-brasileiro-cresce-24-em-2014

Noelle

Resenha de A Ilusão de Ícaro

Artigo 53- Carol

A palavra sucesso possui inúmeras definições, mas será que o sucesso possui a mesma representação para cada individuo? Segundo Seth Godin, autor do livro A Ilusão de Ícaro, o sucesso é um conceito subjetivo e que está suscetível a interpretações diversas, pois cada pessoa reage de forma particular às situações existentes no seu caminho.

Neste livro, o autor apresenta maneiras para vencer em uma economia que recompensa a arte de inovação em busca do sucesso, não a conformidade. Além de desenvolver definições que sugerem o que devemos fazer para que nosso trabalho seja visto como arte. Godin afirma que arte não diz respeito a um dom especifico, mas sim a coragem para realizar algo que está além da visão comum, dando exemplos como o de Steve Jobs, que foi um artista ao criar os tecnológicos produtos Apple, assim como Henry Ford, com as técnicas de produção de automóveis em massa, e Martin Luther King Jr, com a sua filosofia sobre a igualdade racial, não violência, amor e entre tantos outros princípios que geram a paz no mundo.

Godin disserta também sobre como a figura do medo influência as ações do ser humano, direcionando as ideias e atitudes para o padrão pré-estabelecido pela sociedade. No entanto, o autor sugere que o leitor se reinvente, se redescubra, saiada zona de comodidade estabelecido por si mesmo, para então descobrir o verdadeiro artista que existe dentro de cada um.

Aos que buscam alcançar o sucesso por meio da sua criatividade, Seth Godin deixa claro que o conhecimento é necessário, mas não o suficiente para obter o sucesso, e é preciso dedicar-se às oportunidades com toda a emoção e energia. Faça o que você decidiu fazer, criar significa que você é capaz de direcionar o seu pensamento para algo importante.

Por fim, a Ilusão de Ícaro apresenta exemplos de sucesso de quem apostou em uma ideia e foi ousado o suficiente para não desistir dela. O caminho do sucesso não é para os fracos, mas para toda pessoa que acredita em si, e que abraça todas as chances para se destacar e fazer a diferença.

Fonte:

GODIN, Seth. A Ilusão de Ícaro: Exemplos na Vida e No Trabalho de pessoas que ousaram voar mais alto. / Seth Godin; tradução Alessandra Mussi Araújo. Elsevier-Campus. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

Carol Fernandes