De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o vegetarianismo ganha mais de dois mil adeptos por semana, além da crescente taxa de pessoas que estão aderindo ao veganismo. Não importa se por questões éticas, pela vontade de manter uma vida mais natural ou pela combinação dos dois fatores, o interesse dos brasileiros pela mudança de hábitos tem aumentado rapidamente ao longo dos anos. O crescimento desse número, é claro, refletiu diretamente nos negócios. 

A resposta do mercado à demanda foi o aumento da criação de produtos e de estabelecimentos comerciais especializados. Os empreendedores que decidiram investir nesse nicho perceberam a rápida extensão desse setor. Estima-se que ocorreu um aumento de 40% da demanda desses produtos em território nacional, além da certificação de mais de 200 produtos pela SVB, entretanto, ainda existem problemas com a obtenção desses produtos em mercados comuns. Os adeptos que procuram essa variedade de alimentos costumam procurar em lojas virtuais. 

No entanto, ainda existe uma grande quantidade de reclamações dos consumidores devido ao “esquecimento” da maioria das empresas em relação a esse público. Nesse cenário, surgiram as lojas virtuais específicas para esse tipo de público. A internet se tornou uma ferramenta importante para tais consumidores, visto que as plataformas de e-commerce do setor vegano\vegetariano buscam disponibilizar, de forma mais acessível e com mais variedade, certos tipos de produtos, sendo eles: alimentícios, estéticos, de vestuário e outros. 

 Mesmo com mais opções no mercado, o Brasil ainda não consegue atender à demanda dos consumidores veganos e vegetarianos através de empreendimentos físicos, obrigando-os a recorrer às plataformas digitais para buscar uma variabilidade maior no cardápio. Os empreendedores que investirem nesse nicho encontrarão grande aceitação do público, visto que veio para ficar entre os brasileiros.  

Referências Bibliográficas

E-COMMERCE BRASIL. Compra de comida vegana pela internet ganha adeptos em São Paulo. Disponível em <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comida-vegana-internet-sao-paulo/>. Acesso em 04 de dezembro de 2017. 

ESTADÃO. Mercado vegano cresce 40% ao ano no Brasil. Disponível em <http://emais.estadao.com.br/blogs/comida-de-verdade/-vegano-cresce-40-ao-ano-no-brasil/>. Acesso em 04 de dezembro de 2017. 

De acordo com a teoria clássica da administração, o homem se enquadrava como um ser econômico que buscava a máxima eficiência em troca de recompensas materiais, como o dinheiro. Apesar dessa teoria remeter ao pensamento do homem no início do século XX, a ideologia de cometer sacrifícios em busca de bens físicos ainda permanece na mente de alguns profissionais, sendo eles das mais diversas posições hierárquicas. Entretanto, a ganância tem gerado alguns danos à saúde pessoal e organizacional das empresas.

Esses malefícios são: estresse e esgotamento com as atividades básicas e a rotina de serviço, que fazem com que o trabalhador nunca se sinta à vontade e nem satisfeito com o seu trabalho, pois não o executa por prazer, e sim, por interesses em gratificações. Com o tempo, esse indivíduo se encontrará em um estado emocional tão deficiente que poderá perder a capacidade de executar tarefas simples, prejudicando o seu rendimento de trabalho, ou de se relacionar pessoalmente com alguém devido ao seu frágil nível sentimental.

Para evitar esses desgastes, atualmente, a qualidade de vida no trabalho tem sido um ponto bastante trabalhado pela sociedade e pelas empresas, de forma que a ideologia de se trabalhar com saúde e dinamicidade vem sendo disseminada e aplicada. A sociedade quer que seus integrantes consigam obter uma melhor qualidade de vida e que almejem trabalhar suas principais características com prazer para que consigam conviver com harmonia. Já as organizações desejam que seus funcionários se sintam motivados, de modo que trabalhem sempre com qualidade e eficiência para gerar resultados excelentes.

Por fim, mesmo com a persistência da ideia do “faz-se tudo por dinheiro”, a percepção dos malefícios desse pensamento está fazendo com que as organizações se adequem aos novos padrões de qualidade de vida para que os trabalhadores não sejam prejudicados e que obtenham a satisfação com seus empregos e mantenham um bem-estar em sua vida profissional e pessoal. Como diz o antigo ditado: “dinheiro não traz felicidade’’.

Referências bibliográficas:

CARREIRA & SUCESSO. Dedicação no trabalho x qualidade de vida. Disponível em: < https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/noticias/dedicacao-no-trabalho-x-qualidade-de-vida >. Acesso em: 28 de novembro de 2017.

CONTEÚDO VIP. 5 fatos sobre sua qualidade de vida no trabalho que podem fazer com que você seja demitido. Disponível em: < http://incentivodevida.com/qualidade-de-vida-no-trabalho/ >. Acesso em: 28 de novembro de 2017.

SALPINX. Qualidade de vida no trabalho: principais técnicas e benefícios! Disponível em: < https://www.salpinx.com.br/qualidade-de-vida-no-trabalho/ >. Acesso em: 28 de novembro de 2017.

SUPER EMPREENDEDORES.COM. O seu trabalho é sacrifício ou realização? Disponível em: < https://www.superempreendedores.com/lifestyle/motivacao/trabalho-sacrificio-ou-realizacao/ >. Acesso em: 28 de novembro de 2017.

A aproximação do Natal é certamente motivo de movimentação no mercado, tanto para comerciantes quanto para consumidores. Nessa época de valorização das vendas, as empresas precisam realizar um excelente planejamento de marketing na divulgação de seus produtos, de modo a atrair a atenção de seus clientes. Um dos fatores chaves para a conquista do público é a conexão estabelecida com atributos internos e pessoais de cada indivíduo e, dentre eles, aqueles considerados emocionais.

Kotler (2010) afirma que as marcas devem fazer as pessoas se sentirem bem emocionalmente a partir da criação de relacionamentos duradouros com elas. A partir desse princípio, uma estratégia que mexe com os sentimentos, seja o amor, solidariedade, felicidade, harmonia, união e outras características associadas ao bem-estar do usuário, além de temas muito debatidos atualmente como respeito à diversidade sexual, racial e étnica, representam uma forma de inspirar o público a estabelecer um vínculo mais íntimo com a marca.

Em épocas festivas, essa estratégia é extremamente utilizada por grandes empresas de diferentes setores. Neste ano, a grande atuante no setor de lojas de departamento, Renner, ressaltou a importância do debate acerca de pessoas com deficiência em um comercial estrelado por uma garotinha aprendendo Libras para presentear e estabelecer laços de amizade com sua vizinha deficiente auditiva.

Já a marca O Boticário, conhecida por suas campanhas publicitárias com temáticas diversas, abordou o distanciamento de relações sociais com o uso excessivo da tecnologia, contando uma história onde uma filha acaba se reaproximando do pai após muito ignorá-lo. A empresa Canon, atuante no ramo da fotografia, trouxe à tona o espírito real do Natal com uma campanha produzida em um hospital de São Paulo, onde a figura do Papai Noel visita crianças com câncer e raspa a sua cabeça a fim de difundir a ideia de igualdade e representatividade para com os pequenos pacientes.

O intuito dessas campanhas vai muito além da ação social desenvolvida pelas empresas, elas têm por objetivo a utilização de um período do ano em que as ideias de confraternização, fraternidade e harmonia são ressaltadas. Marcas que exploram as conexões emocionais criam um relacionamento mais duradouro com o seu cliente, indo além de uma simples venda de um produto. Elas vendem emoções, sensações, impressões e, acima de tudo, uma experiência diferenciada em um mundo onde esse fator é continuamente mais valorizado.

REFERÊNCIAS

ADMINISTRADORES. Marcas e as conexões emocionais. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/marcas-e-as-conexoes-emocionais/73902/>. Acesso em 8 de dezembro de 2017.

Canon Brasil. “Uma visita inesquecível”. Natal Canon. <h. Acesso em 8 de dezembro de 2017.

Estilo Renner. Natal Renner 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=X5_1bM_rLPY>. Acesso em 8 de dezembro de 2017.

KOTLER, Philip; KARTAJAYA, Hiermawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

O Boticário. Natal O Boticário: a beleza de unir as pessoas. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Tp0spvVbsiY>. Acesso em 8 de dezembro de 2017.

World Sense. O que as marcas não podem deixar de lado nas datas comemorativas. Disponível em: <https://www.worldsense.com/2017/11/17/o-que-marcas-nao-podem-deixar-de-lado-em-datas-comemorativas/>. Acesso em 8 de dezembro de 2017.