As práticas de QVT e os seus benefícios para as empresas.

Texto 237 - Gloria [SITE]

 

De acordo com Rodrigues (1994), desde o início da existência humana, tem-se uma preocupação com a qualidade de vida no trabalho, e a mesma é sempre direcionada para que, na execução de sua tarefa, o colaborador a realize com maior bem-estar e facilidade.

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, percebe-se a necessidade das empresas em implantar um novo modelo de gestão, que valorize os seus funcionários e possibilite aos mesmos uma melhor qualidade de vida, visto que ela está diretamente associada à produtividade dos colaboradores dentro da organização (RIBEIRO; SANTANA, 2015). O comprometimento organizacional é um dos muitos benefícios gerado nas empresas a partir das práticas de QVT – Qualidade de Vida no Trabalho, tendo em vista que o mesmo pode ser considerado, também, uma estratégia.

Segundo Dessler (1997), as práticas que exercem influência na relação do colaborador com a empresa, gerando comprometimento, são: auxílio de funcionários para o alcance de suas aspirações de carreira, comunicação organizacional e senso de comunhão.

No contexto de competitividade de mercado, é necessário que as empresas invistam em seus funcionários para que eles se tornem cada vez mais envolvidos com a mesma. Dessa forma, é possível enxergar que as práticas de qualidade de vida podem influenciar o maior comprometimento dos funcionários com a organização na qual trabalham.

 

FONTES:

DESSLER, Gary. Conquistando Comprometimento. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996.

RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho. Qualidade de vida no trabalho. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

RIBEIRO, Larissa Alves; SANTANA, Lídia Chagas de. Qualidade de vida no trabalho: fator decisivo para o sucesso organizacional. Revista de Iniciação Científica, Salvador, v. 2, n. 2, p.75-96, 2015.

 

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O mercado da Administração está saturado?

Texto 235 - Gisele [SITE]

O papel do administrador é, muitas vezes, exercido por outros profissionais, mas, ainda sim, a quantidade de administradores formados é muito grande. Ano após ano, centenas de gestores se graduam, fazendo com que o Brasil seja o terceiro país que mais forma profissionais do curso no mundo.

De fato, existem muitos cursos de Administração surgindo em todo o Brasil, muitos não possuem um padrão, pois apresentam grade curricular bastante distinta, o que, de certa forma, desvaloriza o curso. Diante disso, outro fato que contribui para essa desvalorização é a “fama” que a área possui, causada pela grande quantidade de alunos que se matriculam alegando ter a escolhido por não terem plena certeza do que cursar após deixarem o ensino médio.

Contudo, mesmo sendo grande a quantidade de formandos no curso, as áreas que abrangem a administração são vastas, o que confere certa vantagem para os profissionais. Dessa forma, muitos dos alunos que antes não sabiam se esse curso era a escolha certa, se encontram em alguma área.

Ademais, mesmo com a grande quantidade de profissionais formados no mundo, não faltam oportunidades para quem é realmente qualificado na área. Por isso, é importante que quem opte por trilhar este caminho, busque sempre ter uma boa formação e procurar especializações para ganhar vantagem competitiva diante de outros profissionais.

Referências: 

Administrador jovem. Mas será que tem espaço para mais um administrador?. Disponível em: <http://www.administradorjovem.com.br/2016/05/mas-sera-que-tem-espaco-para-mais-um-administrador.html> Acesso em: 14 de agosto de 2017.

Portal administração. Porque a administração não é valorizada?. Disponível em:< http://www.portal-administracao.com/2015/12/valorizacao-do-curso-administracao.html> Acesso em: 14 de agosto de 2017.

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A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho

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A atual mídia de massa e a indústria do entretenimento apresentam-se por sua versatilidade e sobretudo, por um conglomerado de produtos e serviços pertinentes ao consumo. Muito embora esse fato seja comum no mercado globalizado, durante as décadas de 70 e 80, o consumo inclinava-se quase que unicamente aos “arrasa quarteirões”, isto é, os campeões de bilheterias como os filmes inspiradores, livros instigantes e as músicas arrebatadoras, os chamados “Hits”.

Somente com o apogeu das tecnologias e o desbravamento das barreiras geográficas, as informações surgiram como novas modalidades de negócios, trazendo consigo um novo nicho ilimitado de informações e entretimento, o conhecido mercado de nicho. Dessa forma, usufruindo do mundo dos filmes, dos livros e da música, Chris Anderson (2006) mostra em seu livro Cauda Longa que a Internet deu origem a um novo universo, no qual “a receita total de diversos produtos de nicho, com baixo volume de vendas, é igual à receita total de poucos produtos de grande sucesso”. Ademais, tornou os usuários produtores e distribuidores de novos serviços, bastando apenas o manuseio de computadores conectados à Internet.

Em suma, o livro propõe explanar dois tipos de mercado, o mercado de massa e o mercado nicho, por meio de uma curva de demanda exponencial em que sua envergadura, a cauda, jamais toca o eixo horizontal. Logo, por intermédio dessa função, no lado esquerdo têm-se os “Hits”, os produtos de alto valor, ou melhor, o mercado de massa. O lado direito apresenta os nichos, ou seja, a diversidade de vários produtos com baixo valor de alienação.

Além disto, um dos estereótipos do fenômeno Cauda Longa é a existência de muito lixo devido a grande diversidade de produtos e serviços compartilhados em ambientes online, já que a conectividade fomentou acesso ilimitado e sem restrições a culturas e a conteúdos de todas as espécies, desde a tendência dominante até os veios menos eloquentes. No entanto, para permitir melhor atendimento à demanda são desenvolvidos filtros que intermediam a busca e o endereçamento do que é desejado, a exemplo, citam-se os filtros do Google.

Desse modo, a Internet simplesmente torna mais barato alcançar mais pessoas, aumentando efetivamente o consumo do mercado na Cauda, elevando o nível da linha de vendas e ampliando a área sob a curva. Porém, é oportuno salientar que o novo mercado de nichos não está substituindo o tradicional mercado de hits, apenas, pela primeira vez, os dois estão dividindo o palco.

 Fonte:

ANDERSON, C. A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006.

Junior Alves