Kaizen: a filosofia mais poderosa da administração

Post do Instagram e Facebook

A qualidade é, hoje, uma das principais estratégias competitivas ligada à produtividade, à melhoria de resultados e ao aumento de lucros.  A filosofia Kaizen foca justamente nesse ponto, podendo ser definida como um processo de melhoria contínua em toda a organização.

A aplicação do Kaizen nas organizações teve início logo após a Segunda Guerra no Japão. Nessa época, o país passava por uma situação difícil e a única chance de sobrevivência das empresas era produzir com qualidade e vender a preços competitivos e, uma vez que não dispunham de máquinas sofisticadas, a saída foi se tornarem mais criativas e eficientes na área de produção.

É importante ressaltar que o Kaizen não significa simplesmente fazer as coisas melhores, mas também atingir resultados específicos que venham a elevar, de forma significativa, o desempenho da organização. Como afirma IMAI (1994, p.3): “Kaizen significa contínuo melhoramento, envolvendo todos, inclusive gerentes e operários. A filosofia Kaizen afirma que o nosso modo de vida – seja no trabalho, na sociedade ou em casa – merece ser constantemente melhorado”.

No entanto, para que essa ferramenta funcione de forma eficiente, é preciso conscientizar todos a sempre buscar por melhorias. Logo, o processo de aperfeiçoamento deve fazer parte da cultura da empresa, sendo incorporado por todos que trabalham nela, da parte operária até a alta administração.

Assim, o foco na qualidade e a constante melhoria permitiu a muitas empresas, em especial as japonesas, se destacarem no mercado. Com isso, filosofias como o Kaizen devem ganhar cada vez mais força dentro das nossas organizações, fazendo com que nós administradores estejamos sempre com a melhoria contínua em mente.

Referências

ADMINISTRADORES. Melhoria contínua com Kaizen. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/melhoria-continua-com-kaizen/66107/>. Acesso em 22 de janeiro de 2018.

IMAI, M. A Estratégia para o Sucesso Competitivo. 5ª Edição, Instituto IMAM, 1994.

XII congresso nacional de excelência em gestão & III inovarse – inovação & responsabilidade social, 12., 2016, rio de janeiro. a ferramenta kaizen nas organizações.

 

cleiton-cardoso

Uma equipe a se espelhar: Os Vingadores

Imagem1vingadore

O eminente penúltimo filme da franquia dos Vingadores, Vingadores: Guerra Infinita, será lançado em 26 de abril de 2018 e mostrará os grandes heróis do universo Marvel contra o temível Thanos. Enquanto aguardamos o lançamento deste filme, podemos destacar nos primeiros longas da franquia, Os Vingadores e Os Vingadores: Era de Ultron, grandes lições de trabalho em equipe e como elas são fundamentais para atingir o êxito. Vejamos alguns desses aprendizados:

Trabalhar em time: é evidente que um grupo de indivíduos geralmente pode realizar mais do que apenas uma pessoa, mas isso só ocorre no momento que esse grupo se torna uma unidade. Quando você faz parte de uma equipe, uma unidade verdadeiramente coesa que funciona com um único propósito, você pode fazer maravilhas como evitar a extinção global em Era de Ultron. Em relação aos Vingadores, a parte mais difícil é fazer cinco se tornarem um, pois, como exemplo, o Capitão América e o Homem de Ferro têm uma visão de mundo bastante diferente, mas a harmonia só ocorreu porque eles colocaram seus respectivos egos de lado e confiaram uns nos outros.

Todos são essenciais na equipe: em uma equipe, todos têm funções definidas e, na maioria das vezes, distintas, por isso todos são importantes para que o trabalho seja bem-sucedido.  Podemos citar alguns Vingadores: o Homem de Ferro é o motivador, o cérebro, dita o ritmo da equipe. O Capitão América é uma grande representação de liderança, a equipe confia na estratégia dele, pois ele transmite segurança nos momentos de maior turbulência; O Gavião Arqueiro e a Viúva Negra, mesmo sem super poderes, fazem de suas habilidades grandes armas.

Ajude cada membro a superar seus medos:  apoiar cada integrante em seus problemas pessoais colabora para fortificar a relação e confiabilidade na equipe. Por exemplo, a Viúva Negra ajudou o Capitão América a se tornar mais consciente do mundo; a amizade contínua de Clint Barton (Gavião Arqueiro) com Natasha Romanoffn (Viúva Negra) ajudou-a a demonstrar seu lado sentimental, e ao sair com Tony Stark, Bruce Banner (Huck) se tornou mais sociável. Embora eles sejam todos indivíduos impressionantes por conta própria, é só gastando tempo e trabalhando juntos que melhoram, não só como equipe, mas também como pessoas.

Dessa forma, além da superprodução e dos efeitos visuais, o sucesso da franquia é devido à junção dessas personalidades bastante distintas, que precisam deixar de lado suas ambições pessoais para um propósito comum e por possuírem características que mantêm o equilíbrio em uma equipe.

Referências bibliográficas

ADMINISTRADORES. Os Vingadores: o que eles têm a nos ensinar?. Disponível em: <http//www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-vingadores-o-que-eles-tem-a-nos-ensinar/63524/>. Acesso em 24 de janeiro de 2018.

MTV. 12 things the Avengers can teach you about teamwork2015. Disponível em: http://www.mtv.com/news/2143372/avengers-teamwork/. Acesso em: 23 de janeiro de 2018.

ROMAN FINESS SYSTEMS. Three Important Life Lessons From The Avengers. 2014. Disponível em: http://romanfitnesssystems.com/articles/3-lessons-from-the-avengers/. Acesso em: 24 de janeiro de 2018.

Josué Paiva

#PETinforma

Querem mais detalhes sobre essas notícias?

acessem:

Imagem: https://goo.gl/Fscaik

Site: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/mark-zuckerberg-depoe-ao-senado-sobre-uso-de-dados-pelo-facebook.ghtml

Imagem:https://goo.gl/Vxb2jH

Site: https://exame.abril.com.br/marketing/apple-e-google-ja-nao-sao-mais-vistos-com-tanta-estima-pelos-consumidores/

Imagem: https://goo.gl/4F57Fj

Site: https://exame.abril.com.br/negocios/saiba-quais-sao-os-maiores-desafios-para-o-rh-em-2018/

 

Empreendedor X Empresário: Qual a diferença?

Imagem1

Muitas pessoas, inclusive pertencentes à área administrativa, acreditam que as duas palavras são sinônimas, entretanto estão completamente enganadas. As figuras do empreendedor e do empresário possuem habilidades e competências distintas. Portanto, é preciso definir cada uma delas.

O termo empreendedor é definido de forma resumida por Wellington Moreira (2014), como quem identifica oportunidades e gera riquezas a partir delas. Esta palavra, como você já deve ter percebido, origina-se de “empreendedorismo” que, por sua vez, significa o processo de iniciativa de implementação de novos negócios ou mudanças em empresas já existentes.

Já o segundo termo, “empresário”, equivale ao indivíduo capaz de dar continuidade à empresa ou aos negócios. Assim, percebe-se que as competências de ambos são fundamentais para o administrador, pois muitos negócios no Brasil não obtêm êxito devido à falta de capacidade de inovação ou à incapacidade de realizar suas atividades básicas.

Para se ter uma ideia do que foi abordado acima, a Babson College em parceria com a London Business School realiza anualmente a pesquisa GEM (Global Entrepreneuship Monitor), que visa avaliar o perfil empreendedor dos países. Os últimos levantamentos feitos mostram que o Brasil é o país que mais abre empreendimentos no mundo. No entanto, conforme dados divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), 23% desses negócios não sobrevivem aos dois primeiros anos. O motivo? Muitos dos administradores não possuem habilidades empreendedoras e empresariais.

Por fim, é de extrema importância que um administrador, antes de abrir um próprio negócio, estude a si mesmo e conclua se é capaz de desempenhar ambos os papéis de empreendedor e de empresário!

Referências:

Diego Wander Demetrio. Qual a diferença entre empreendedor e empresário?  Disponível em <http://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/>. Acesso em 23 de fevereiro de 2018.

Empreendedorismo. Wikipédia (2018). Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Discuss%C3%A3o:Empreendedorismo>. Acesso em 23 de fevereiro de 2018.

Empreendedorismo no Brasil: Uma análise detalhada. Egestor (2016). Disponível em <https://blog.egestor.com.br/empreendedorismo-no-brasil/ >. Acesso em 23 de fevereiro de 2018.

Gilberto Neto

 

Gestão compartilhada: É possível manter uma empresa sem chefes?

Imagem1

Estabelecer uma estrutura organizacional hierárquica e piramidal é, para muitas empresas, a melhor forma de fomentar as condições necessárias para a divisão de tarefas e consequente alcance de objetivos. Entretanto, se engana quem pensa que esse é o único modelo organizacional a ser seguido em um mundo que a cada dia, sofre com mudanças significativas e precisa se adaptar às diferentes formas de trabalho. É nesse contexto que surge a gestão compartilhada, um modelo de gestão que foge dos padrões enraizados e busca erradicar a centralização das decisões, dando mais autonomia para os funcionários.

Em meio a pufes, adereços criativos e mesmo uma sala de reunião decorada com globos terrestres, a Verte, empresa sediada em São Paulo, acabou se tornando um grande caso de sucesso. Desde 2016, ela adotou a gestão compartilhada, quebrando cargos e posições hierárquicas para a criação de três núcleos principais: orientativo, executivo e apoio, que favorecem uma visão mais circular, ou seja, “o olhar para o todo”. A mudança não apenas afetou o quadro de funcionários, mas também o ambiente organizacional, que se tornou mais amplo, aberto e com mesas conjuntas. Segundo a fundadora da Verte, Sandra Rossi, a receita operacional da empresa fechou em 17 milhões de reais em 2017, contra os 13 milhões de reais alcançados em 2015, um dos retratos positivos do desempenho do negócio.

O caso da Verte emoldura as vantagens da gestão compartilhada, destacando a oportunidade de fornecimento de maior conhecimento e acesso aos projetos da organização pelos seus membros. Os processos e resultados são aprimorados, os funcionários desenvolvem sua capacidade profissional ao enfrentarem novos desafios e provam que a solução para uma problemática pode estar escondida dentro da própria empresa. É importante que as decisões sejam tomadas em conjunto e em consenso, de forma que os membros tenham consciência da opinião e do posicionamento de todos. Em contrapartida, é nesse ponto que o modelo apresenta suas fraquezas, pois, além de exigir uma adaptação considerada custosa por muitos, pode gerar um conflito de ideias que acaba dificultando o alcance das metas.

Sendo assim, conhecer e estudar diferentes modelos de gestão pode ser de grande contribuição para uma mudança, muitas vezes, necessária em um ambiente organizacional que permanece improdutivo ou estagnado. A gestão compartilhada é uma dessas opções e precisa ser planejada de modo que seus ganhos superem os desafios encontrados na sua aplicação. Afinal, embora seja uma ideia atraente, uma empresa sem uma hierarquia de chefes pode se desestabilizar caso os seus colaboradores não estabeleçam o foco na união de suas forças.

Referências Bibliográficas

EXAME. Empresa radicaliza, acaba com os chefes e fica mais produtiva. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/empresa-radicaliza-acaba-com-os-chefes-e-fica-mais-produtiva/> Acesso em 24 de Janeiro de 2018.

MUNDO CARREIRA. Entenda o que é Gestão Compartilhada e como pode funcionar. Disponível em: <http://www.mundocarreira.com.br/gestao-de-pessoas/entenda-o-que-e-gestao-compartilhada-e-como-pode-funcionar/> Acesso em 24 de Janeiro de 2018.

Samuel Moreira