O mercado da Administração está saturado?

Texto 235 - Gisele [SITE]

O papel do administrador é, muitas vezes, exercido por outros profissionais, mas, ainda sim, a quantidade de administradores formados é muito grande. Ano após ano, centenas de gestores se graduam, fazendo com que o Brasil seja o terceiro país que mais forma profissionais do curso no mundo.

De fato, existem muitos cursos de Administração surgindo em todo o Brasil, muitos não possuem um padrão, pois apresentam grade curricular bastante distinta, o que, de certa forma, desvaloriza o curso. Diante disso, outro fato que contribui para essa desvalorização é a “fama” que a área possui, causada pela grande quantidade de alunos que se matriculam alegando ter a escolhido por não terem plena certeza do que cursar após deixarem o ensino médio.

Contudo, mesmo sendo grande a quantidade de formandos no curso, as áreas que abrangem a administração são vastas, o que confere certa vantagem para os profissionais. Dessa forma, muitos dos alunos que antes não sabiam se esse curso era a escolha certa, se encontram em alguma área.

Ademais, mesmo com a grande quantidade de profissionais formados no mundo, não faltam oportunidades para quem é realmente qualificado na área. Por isso, é importante que quem opte por trilhar este caminho, busque sempre ter uma boa formação e procurar especializações para ganhar vantagem competitiva diante de outros profissionais.

Referências: 

Administrador jovem. Mas será que tem espaço para mais um administrador?. Disponível em: <http://www.administradorjovem.com.br/2016/05/mas-sera-que-tem-espaco-para-mais-um-administrador.html> Acesso em: 14 de agosto de 2017.

Portal administração. Porque a administração não é valorizada?. Disponível em:< http://www.portal-administracao.com/2015/12/valorizacao-do-curso-administracao.html> Acesso em: 14 de agosto de 2017.

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A iniciativa privada e o meio ambiente

Texto 234 - Gabriel [SITE]

O pensamento comum, reforçado por teorias econômicas que condenam a iniciativa privada ilimitada, muitas vezes, acaba por consolidar uma imagem negativa quanto a sua livre atuação, defendendo que o mercado desregulado é incapaz de operar sem degenerar o meio externo. Entretanto, o setor privado, na realidade, é o principal responsável pela preservação natural, visto que, além de reduzir o desgaste ambiental de diversas formas a partir da criação de produtos cada vez mais inovadores, ele pode, também, promover a proteção da fauna e flora em risco.

Tomemos como exemplo as organizações privadas de preservação norte americanas, que iniciaram suas atividades antes da disseminação da conscientização acerca do meio ambiente. Fundada em 1934, na Pensilvânia, a Hawk Mountain Sanctuary Association foi responsável por proteger falcões numa época em que a ave era considerada inconveniente por se alimentar das galinhas.

Já a Sea Lion Cave se tornou uma atração turística a partir da proteção dos leões marinhos na década de 1920, quando o governo incentivava a caça aos mamíferos.

Os grandes nomes da indústria da tecnologia da informação, por sua vez, exercem papel imprescindível na diminuição do desgaste ambiental. A ascensão dos smartphones e apps tornou desnecessária a fabricação de uma série de equipamentos eletrônicos. Esse processo é chamado de desmaterialização.

Vale ressaltar, também, o trabalho do Instituto de pesquisa Bloomberg New Energy Finance, queorganiza anualmente um evento para eleger as dez empresas pioneiras em produção de energia alternativa. Entre as companhias eleitas neste ano, a americana We Care Solar se destaca pela sua proposta ímpar: desenhar e distribuir maletas compactas, com suporte a captação de energia solar, destinadas a centros médicos remotos, para que energia e iluminação sejam providas no momento do parto das mulheres, habitantes das áreas que serão abrangidas pelo empreendimento.

A iniciativa privada, com ou sem fins lucrativos, continuará a desenvolver métodos e ferramentas inovadoras que aliam utilidade ao conceito de preservação/diminuição do desgaste de recursos naturais. O volume destas empresas poderia ser ainda maior caso houvesse menos regulamentações, impostas para dificultar a criação de empreendimentos ou “proteger” territórios. Quanto maior o incentivo a estas instituições, maior será o padrão ambiental potencial.

Fontes:

Bloomberg. 10 companies chosen as 2017 New Energy Pioneers at tenth annual Bloomberg New Energy Finance Summit in New York City. Disponível em: <https://about.bnef.com/blog/10-companies-chosen-2017-new-energy-pioneers-tenth-annual-bloomberg-new-energy-finance-summit-new-york-city/> Acesso em 16 de agosto de 2017.

Libertarianismo. Desmaterialização: como o capitalismo é bom para o meio ambiente. Disponível em: http://www.libertarianismo.org.br/desmaterializacao-como-o-capitalismo-e-bom-para-o-meio-ambiente/> Acesso em 16 de agosto de 2017.

PERC. How free market protects the environment. Disponível em: <https://www.perc.org/articles/how-free-markets-protect-environment> Acesso em 16 de agosto de 2017.

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É tudo um jogo de xadrez

Texto 233 - Cleiton [SITE]

 

Não se sabe ao certo quando o xadrez foi criado. Estudos indicam que foi na Índia, no século VI d.C. Mas, um fato é do conhecimento dos grandes jogadores de xadrez: para se vencer nesse jogo, é necessário estabelecer objetivos, ter visão estratégica, criatividade, autocontrole, capacidade de gerenciar o tempo, desenvolvimento da intuição, capacidade de antecipação e visão de futuro. Características fundamentais, também, para se vencer no mundo corporativo.

O xadrez tem um objetivo bem definido: derrubar o rei do adversário, movimento conhecido como “xeque-mate”, que nos lembra a importância de estabelecer objetivos e se empenhar em cumpri-los. Para isso, são necessárias visão estratégica e criatividade.

Um bom jogador de xadrez deve ter autocontrole e capacidade, que é fundamental no universo corporativo, onde, muitas vezes, somos provocados por nossos adversários, mas precisamos ignorar e continuar em frente com a estratégia principal.

 A capacidade de gerenciar o tempo é outra característica muito presente no xadrez e no mundo corporativo. No primeiro, a cada rodada, o jogador deve verificar o andamento do seu plano, observar a estratégia do inimigo e, com base nisso, decidir qual a próxima jogada, tudo isso em um limite de tempo pré-definido.  No mundo corporativo não é diferente. As pessoas que querem ser bem sucedidas devem ser capazes de administrar seu tempo nas diversas atividades a que são apresentadas dentro de uma empresa.

Porém, as habilidades mais importantes tanto no xadrez quanto no mundo corporativo são o desenvolvimento da intuição e a capacidade de antecipação. Um bom jogador de xadrez, a cada movimento do seu adversário, é capaz de visualizar as possíveis próximas jogadas do seu oponente, sendo capaz de bloqueá-las ou de se preparar para elas. Pense nos grandes visionários do mundo corporativo, que foram capazes de ver novos mercados primeiro que seus concorrentes e defender seus nichos antes mesmo daquela empresa de outro país se instalar como adversária, isso é a visão de futuro que é indispensável a qualquer enxadrista ou administrador.

Logo, podemos perceber que jogar xadrez é indispensável para qualquer administrador, pois muito do mundo corporativo está implícito nesse jogo milenar de estratégia. É claro que, no mundo real, muitas vezes, as partidas de xadrez são bem mais complexas, mas uma mente estratégica sempre poderá prever o próximo passo.

 Referencias:

Administradores.com. Jogando xadrez. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/jogando-xadrez/70470/>. Acesso em: 15 de agosto de 2017.

Administradores.com. Xadrez: um jogo para gestores – parte I. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/xadrez-um-jogo-para-gestores-parte-i/86584/ >. Acesso em: 15 de agosto de 2017.

 Site de curiosidades. Qual a origem do xadrez? Disponível em: < http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/qual-a-origem-do-xadrez.html>. Acesso em: 15 de agosto de 2017.

cleiton-cardoso

 

Um breve resumo sobre serviços

Texto 232 - Luis Matheus [SITE]

 

Os serviços são uma parte importante da economia brasileira, representando mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) além de ser uma ótima fonte de gerar empregos, servindo como válvula de escape para a atual situação do país.

Mas, para falar desse setor, é bom, primeiramente, definir o que são serviços. Segundo Stanton, Etzel e Walker (1991), serviços são “identificáveis, atividades intangíveis que tem o objetivo principal de ser uma transação projetada para prover satisfação de desejos para os consumidores”.

Eles, também, podem ser identificados por suas características principais, que são a intangibilidade, já que os serviços não podem ser tocados ou vistos, a inseparabilidade, que consiste na concomitância entre a produção e o consumo, a variabilidade, que depende de quem fornece, de quem compra e quando compra e a perecebilidade, já que eles não podem ser estocados.

Além disso, os serviços podem ser divididos em duas categorias. Na primeira, o serviço é o principal foco, como em um corte de cabelo. Já no segundo grupo, o serviço é um facilitador ou um realçador de um bem ou serviço principal, por exemplo, a lavagem de um carro ao deixar seu automóvel em um estacionamento pago.

A segunda categoria de subdivisão é chamada pela literatura de serviços suplementares e são considerados uma ótima forma de ter uma vantagem competitiva, principalmente se o mercado em que a empresa competir já estiver bastante amadurecido.

Portanto, a partir desta leitura, podemos ver que os serviços são uma parte fundamental da economia e ótima forma de ser diferenciado no mercado, seja prestando ele como produto principal ou prestando ele como facilitador ou realçador do bem ou do serviço principal.

 

Fontes:

FRASSON, Marcela Serra. As principais características dos serviços e seus Mix de Marketing. 2014. Disponível em: <http://www.comunicacaoetendencias.com.br/principais-caracteristicas-dos-servicos-e-seu-mix-de-marketing>. Acesso em: 15 ago. 2017

LOVELOCK, Christopher., WIRTZ, Jochen; HEMZO, Miguel Angelo. Marketing de serviços: pessoas, tecnologia e estratégia. 7 ed. São Paulo, SP: Pearson Pentrice Hall, 2011. 530p. ISBN 9788576058885 (broch.).

MELO, Pollyanna. Setor de serviços tem papel fundamental na economia brasileira. 2009. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/setor-de-servicos-tem-papel-fundamental-na-economia-brasileira/21416/>. Acesso em: 08 ago. 2017.

STANTON, William J.; ETZEL, Michael; WALKER, Bruce J. Fundamentals of marketing. 9th. New York: McGraw-Hill, 1991. 668 p. (McGraw-Hill series in marketing) ISBN 0070609527 (broch.).

 

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