Práticas sustentáveis no ambiente de trabalho

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Práticas que visam o alcance da sustentabilidade aumentaram nas últimas décadas e, por consequência, diversos setores da sociedade, incluindo setores econômicos, procuraram formas de compreender melhor o significado desse termo e inseri-lo em seu ambiente de trabalho. Ações como a substituição de copos plásticos por canecas individuais reduz a produção de lixo, bem como a redução do consumo de energia pode ser conseguido se no horário de almoço, por exemplo, as lâmpadas e computadores forem desligados.

A partir dessa mudança na realidade, é possível perceber que diversas empresas, ao reconhecerem a importância da sustentabilidade, podem idealizar novas alternativas para alcançá-la. Exemplo disso é o novo lançamento da Epson, a PaperLab, uma máquina de reciclagem para escritórios capaz de produzir papel novo a partir de resíduos de papel triturado, sem a utilização de água. Apresentada em dezembro de 2015 durante uma exposição sobre tecnologias sustentáveis, a PaperLab terá sua produção comercial iniciada este ano no Japão, no entanto, têm-se a intenção de levar o produto para outras regiões do mundo.

A nova máquina beneficia os donos de escritórios e empresas, visto que o processo de reciclagem é longo e depende da logística de transportar o papel até lugares específicos. No entanto, apesar da possibilidade de mudança comportamental nos ambientes de trabalho, ainda há muito que se fazer, tendo em vista que nem todas as empresas estão inclusas nesse contexto. Abraçar a causa da sustentabilidade é muito mais que reformular práticas empresariais, faz parte de um movimento que preza pela reeducação da sociedade, aonde o meio ambiente ganha lugar de destaque.

 

Fontes:

DICAS de sustentabilidade no trabalho. Atitudes Sustentáveis, 8 março 2014. Disponível em <http://ciclovivo.com.br/noticia/maquina-permite-reciclagem-de-papel-dentro-do-proprio-escritorio/ >. Acesso em: 25 jan. 2016.

MÁQUINA permite reciclagem de papel dentro do próprio escritório. Ciclo Vivo, 11 janeiro 2016. Disponível em <http://ciclovivo.com.br/noticia/maquina-permite-reciclagem-de-papel-dentro-do-proprio-escritorio/ >. Acesso em: 25 jan. 2016.

 

Noelle

As mudanças estratégicas das lojas físicas.

nicolas

Vivemos em uma era de economia compartilhada, cujo foco é experimentar e utilizar os bens apenas quando eles realmente forem necessários, evitando, desta forma, o acúmulo de objetos obsoletos. Neste tipo de economia a sustentabilidade se encontra em alta, e isto reflete diretamente no comportamento de consumo da sociedade moderna, nas mudanças em relação ao quanto consumimos e nas formas como compramos.

Este tipo de mudança, quantitativa e comportamental, provoca impacto em lojas de modo geral, principalmente em lojas físicas, que precisam repensar um processo de produção que envolva compras on-line (e-commerce), e uma segmentação bem mais estruturada, focando no atendimento a diversos nichos.

Com relação aos espaços físicos em shopping centers, uma pesquisa do IBOPE Inteligência revelou que, nos 36 empreendimentos inaugurados no ano passado, a taxa de vacância era de 50%. Segundo pesquisa realizada pela empresa Green Street Advisors, nos próximos dez anos, 15% dos shoppings norte-americanos irão falir ou se transformarão em novos espaços comerciais. Kotler afirma que as lojas físicas não vão desaparecer, mas que elas precisarão se reinventar.

Em resumo, o e-commerce surgiu para facilitar a vida dos consumidores, disponibilizando produtos mais segmentados e mais diversificados e ganhando cada vez mais adeptos. Devido a este fato, as lojas físicas dificilmente sobreviverão caso não atualizarem seu negócio e passem a fazer uso dessa nova ferramenta. Um modelo eficiente para sobreviver entre essas mudanças seria a articulação e a utilização dos diferentes canais de vendas (omnichannel) para atender as necessidades do consumidor.

Fonte:

GAMONAR, Flávia. Morte dos shoppings o fim do facebook e futuro criado. Disponível em: < https://www.linkedin.com/pulse/morte-dos-shoppings-o-fim-do-facebook-e-futuro-criado-flavia-gamonar>. Acesso em: 15 de Janeiro.

                                                                                                                           Nicolas

 

Resenha do filme Wall Street – Poder e Cobiça

Artigo 19 Amanda

O filme “Wall Street – Poder e Cobiça” se passa na Nova York de 1985 e retrata a vida de Bud Fox, um corretor da bolsa de valores que trabalha em uma empresa em Wall Street. Sua função é ligar para as pessoas e convencê-las a aplicar seu dinheiro em ações de empresas.

Bud Fox é um profissional ganancioso e vê sua chance de crescer no mercado financeiro através de Gordon Gekko, um milionário do ramo, conhecido por seu sucesso no mercado de investimentos. Após inúmeras tentativas mal sucedidas de aproximações, Bud aproveita a data oportuna do aniversário de Gordon para fazer uma “visitinha” ao milionário, ganhando, assim, cinco minutos de sua atenção. É então que Fox, com o intuito de persuadir Gekko a investir seu dinheiro, acaba divulgando informações confidenciais sobre a empresa aérea Bluestar, dadas por seu pai, o qual trabalha na mesma, atitude essa que caracteriza uma ação ilegal no código de conduta do ambiente da bolsa de valores.

Gekko vê potencial no jovem Fox e decide dar-lhe a oportunidade de trabalhar ao seu lado, ensinando truques e artimanhas para fazer fortuna no mercado de ações. No entanto, trabalhar com Gordon Gekko é sinônimo de trapaça e espionagem empresarial. A obtenção de informações sigilosas a todo custo é o principal fator para ganhar muito dinheiro com especulações na bolsa de valores do dia para a noite. E essa, como dito antes, é uma ação ilegal.

No filme é possível observar a forte presença de temas relacionados à administração, como o valor da informação e como elas podem representar uma vantagem competitiva; a tomada de decisões estratégicas e as repercussões que estas têm na empresa. Também é forte na obra a presença de diversas menções ao livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, livro de estratégia, famoso por exercer influência em diversos empresários ao longo dos anos. Uma das frases ditas por Gordon Gekko derivadas do livro é: “Uma batalha se ganha antes do confronto”.

Dessa forma, a sétima arte pode funcionar como um instrumento de ensino lúdico. Adotado em sala de aula, permite que os alunos possam assimilar conhecimentos de uma forma simples e descontraída. Em particular, o filme Wall Street contribui para ensinamentos na área de estratégia, direito empresarial, gestão de informação, comportamento organizacional, dentre outras.

Amanda Reis

Choque de realidade em virtude do consumismo

Artigo 24 Noelle

As mudanças socioeconômicas ocorridas a partir da segunda metade do século XX transformaram a sociedade em um ambiente cada vez mais voltado para o consumo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% da humanidade sofre com a doença denominada oneomania, isto é, uma compulsão ao consumo, onde os principais grupos atingidos são as mulheres, jovens, vítimas de estresse e internautas. Assim, para dar conta da grande demanda na produção, indústrias fazem uso de artifícios que exploram seus funcionários e os colocam em situações de trabalho desumanas.

Na tentativa de chamar a atenção de compradores alheios aos seus hábitos de consumo e suas consequências, o jornal norueguês Aftenposten levou três blogueiros de moda para o Camboja a fim de que estes vivessem o cotidiano de trabalhadores das fábricas têxteis. A experiência deu origem ao web reality SweatShop – Deadly Fashion, que consta com cinco episódios e retrata a reação dos três blogueiros ao se depararem com a realidade de quem trabalha para essas grandes empresas.

A exposição das condições de trabalho, moradia e baixos salários dos funcionários em apenas alguns dias de vivência, foram suficientes para mudar por completo a visão de Ludvig Hambro, Frida Ottesen e Anniken Jorgensen, blogueiros participantes, fazendo-os repensar sobre os produtos por eles adquiridos. Assim, é possível perceber que a falta de informações acerca dos processos envolvidos na produção das peças de vestuário, não afeta o comportamento do consumidor em seu processo de decisão de compra e, por consequência, alimenta essa indústria de exploração.

Assim, nesse contexto, vale ressaltar a necessidade das organizações de possuírem em seu corpo institucional administradores comprometidos com os valores éticos da profissão, os quais possam desenvolver estratégias que favoreçam todos os setores da cadeia produtiva.

Fontes: 

http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_503.html

http://www.updateordie.com/2015/01/26/reality-show-envia-blogueiros-para-trabalhar-em-fabrica-textil-no-camboja/

http://www.aftenposten.no/webtv/#!/video/21032/sweatshop-ep-1-how-many-will-die-here-every-year

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/01/serie-envia-blogueiros-de-moda-para-conhecer-fabrica-textil-no-camboja.html

Noelle