In game advertising: A publicidade dentro de seus jogos

Imagem1 Quantas vezes você já se deparou com logomarcas nos games eletrônicos que você costuma jogar? É bem comum ligar seu videogame no PES 2018, 2017 etc. e ser bombardeado por logomarcas, dos mais diversificados ramos empresariais, como por exemplo, a Hyundai, Sony, Heineken. Além disso, você, repentinamente, pode se deparar com um outdoor da Burger King em meio a uma luta no Mortal Kombat. Dessa forma, visualizam-se os mais diversos games eletrônicos como fortes instrumentos de marketing, no âmbito de divulgação de marcas. A estratégia descrita nesses casos é denominada In game adversiting.

In game adversiting é um termo em inglês utilizado para representar a inserção da publicidade tradicional como outdoors, faixas e elementos reais de uma marca no ambiente virtual do jogo, podendo ser visualmente dinâmico ou estático. Essa estratégia consiste na venda de espaços virtuais dos games para as empresas, da mesma forma que ocorre com os comerciais de TV, com faixas de preços que variam de acordo com o horário acessado, número de inserções de publicidade e tamanho da propaganda.

Não é novidade que as pessoas, principalmente na era digital, busquem, em seus tempos de ócio, alguma forma lúdica de entretenimento. Dessa forma, os jogos se apresentam como uma forma de ocupação do tempo, longe dos estresses das obrigações cotidianas. De acordo com uma pesquisa feita pelo Target Group Index, do IBOPE Media, 41% das pessoas nas principais regiões metropolitanas brasileiras asseguram ter um console de videogame. Vislumbrando a popularidade dos jogos eletrônicos, algumas empresas enxergam essa situação como uma oportunidade de divulgação de suas marcas, visando os mais diversificados públicos alvos que essa plataforma abrange.

Godoy (2007) explica que a procura por mídias opcionais está se tornando constante. O autor elucida que já faz tempo que os games e a Internet relacionam-se, desde joguinhos simples até plataformas muito complexas existentes no ambiente da web. Considerando que quase todos os consoles são, atualmente, conectados à Internet, algumas agências de publicidade criaram certos espaços publicitários dinâmicos dentro dos jogos eletrônicos. Isso quer dizer que, no ambiente virtual de um vídeo game, onde existem outdoors, placas de sinalização, cartazes, entre outros, as propagandas vão mudando conforme o decorrer do tempo.

            Pode-se observar entre as vantagens ao usar esse tipo de plataforma para a promoção de marcas: maior interatividade com os usuários de games eletrônicos, uma vez que o público está em momento de descontração, justificando a facilidade dessa interação; maior tempo de exposição do usuário à marca, sem que a divulgação desta não se torne evasiva e inconveniente.

Desse modo, é necessário que as organizações sempre acompanhem os avanços, em destaque os tecnológicos, nesse contexto enxergando o In game advertising como uma ferramenta estratégica para atingir públicos alvos diversificados e, assim, efetivar estratégias competitivas empresariais.

Referências

GODOY, Felipe Coelho de. IN GAME ADVERTISING: VENDA DE ESPAÇO PUBLICITÁRIO DENTRO DOS JOGOS ELETRÔNICOS. 2007. 52 f. TCC (Graduação) – Curso de Comunicação Social, Ciências Sociais Aplicadas, Centro Universitário de Brasília, Brasilia, 2007.

Marketing e games. Publicidade nos Games – Advergames e In Gamem Advertising. Disponível em < http://www.marketingegames.com.br/publicidade-nos-games-advergames-e-in-game-advertising/ acesso em: 05/03/2018 >

Academia da marca. IN GAME ADVERTISING – CONHEÇA A PUBLICIDADE DENTRO DOS GAMES! Disponível em: < http://academiadamarca.com.br/in-game-advertising-conheca-a-publicidade-dentro-dos-games/ >

Diego mota

Oportunidade de negócio: o crescente mercado de jogos

Texto 97 - Cleilton

Faz um tempo que jogar vídeo game deixou de ser atividade de criança. Grandes fortunas são movimentadas pela compra e venda de jogos eletrônicos. Portanto, jogar vídeo game deixou de ser uma brincadeira e se tornou uma atividade séria e lucrativa.

O mercado vem crescendo em torno de 25% a 30% ao ano. O mercado mundial está na faixa dos U$ 85 bilhões. Já no Brasil, o crescimento tem sido de 9% a 15%, e em 2014 ele ficou como o 11º país em faturamento com jogos eletrônicos. Foram mais de U$ 1 Bilhão movimentados. Isso representa uma parcela de aproximadamente 1,54% do total do mercado de jogos mundial. Mas vale ressaltar que, até 2014, era o 4º país com maior número de jogadores.

Em 2015, o Brasil contava com 48 empresas exportadoras de jogos. Mas o público brasileiro ainda consume muito mais do que produz, e grande parte do que é consumido vem de fora. Há 200 empresas nacionais que estão trabalhando no desenvolvimento de jogos nacionais. E não somente os videogames são explorados. São explorados também os jogos online via computador, os smartphones e os tablets. De cada 4 brasileiros, 1 faz uma pausa durante o dia para consumir conteúdo digital através de jogos.

São diversas as formas que os desenvolvedores têm encontrado para faturar através dos jogos. Alguns disponibilizam seus jogos para smartphone de modo gratuito e faturam através da publicidade exposta no decorrer da história do jogo. Outros fazem parceria com empresas de roupas e acessórios como a Red Nose. Esta empreendeu R$ 1,5 milhão em um jogo portátil.

Empresas como a KaBuM têm patrocinado grupo de jogadores em torneios mundiais. Cada integrante do grupo chega a ganhar aproximadamente R$ 15 mil. É uma estratégia para fortalecer a marca da empresa. Além disso, há desenvolvedores que no objetivo de conseguir recursos financeiros realizam crowdfunding, que é publicitar suas ideias em sites de financiamento coletivo. Vários outros mantêm o foco no mercado internacional, criando estratégia que viabilizem o intento.

Diante do exposto, é notável como o mercado de jogos tem se mostrado promissor e o Brasil ainda pode investir muito nesse segmento. Diversas estratégias, como o mencionado financiamento coletivo, podem ser utilizadas por aqueles que querem se lançar no mercado de jogos. Além disso, não é só o desenvolvedor que ganha. Empresas que queiram potencializar a divulgação de suas marcas podem aumentar consideravelmente os lucros de suas empresas.

Referências:

UOL JOGOS. Brasil é 11º maior mercado de games no mundo em faturamento. Disponível em: < http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2015/07/31/estudo-indica-que-brasil-e-11-maior-mercado-de-games-no-mundo.htm> Acesso em: 22 de março 2016.

G1. Brasil está crescendo no lucrativo mercado dos jogos eletrônicos. Disponível em:<http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/07/brasil-esta-crescendo-no-lucrativo-mercado-dos-jogos-eletronicos.html> Acesso em: 22 de março 2016.

G1. Mercado de games fatura cerca de U$ 1 Bilhão por ano no Brasil. Disponível em:< http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/10/mercado-de-games-fatura-cerca-de-us-1-bilhao-por-ano-no-brasil.html> Acesso em: 22 de março 2016.

FOLHA DE SÃO PAULO. Pequenas empresas miram mercado bilionário de criação de games. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1686791-pequenas-empresas-miram-mercado-bilionario-de-criacao-de-games.shtml. Acesso em: 22 de março 2016.

Cleilton