Desenvolvimento social através de bancos comunitários

Artigo Cleilton SITE

Os bancos comunitários de desenvolvimento – BCDs, segundo o Instituto Banco Palmas, tratam-se de “serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”, com o intuito de estimular a produção e o consumo, possibilitando o desenvolvimento de territórios de baixa renda.

Paralelo a isto, surge então, em 1998, o Banco Palmas. Idealizado pela ASMOCONP, Associação dos Moradores do Conjunto Palmeiras, o banco foi originado no bairro Conjunto Palmeiras, localizado na região sul de Fortaleza e que conta com aproximadamente 32.000 moradores.

No começo, o banco fez um empréstimo de R$ 2.000,00 para garantir seu funcionamento e contava com apenas 10 clientes. No entanto, até 2013, ele já oferecia linhas de crédito de até R$ 15.000,00. O objetivo é garantir linhas de crédito com juros baixos para que a produção e o consumo de bens e serviços possam acontecer dentro da própria localidade. Também se criou a moeda social Palmas, equivalente ao real, que só circula dentro da própria comunidade, fazendo a economia local girar, transformando consideravelmente o desenvolvimento humano local.

Percebe-se, portanto, que ações como esta são extremamente necessárias e precisam ser estimuladas nos contextos das periferias e comunidades carentes do país, uma vez que os bancos comunitários já movimentaram mais de R$ 5.000.000,00 e possibilitam uma melhoria na qualidade de vida de milhares de pessoas, permitindo às comunidades reverter positivamente seus índices de desenvolvimento humano.

G1. Bairro de Fortaleza cria moeda própria e enriquece. 2009. Disponível em: < http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1052010-16619,00-BAIRRO+DE+FORTALEZA+CRIA+MOEDA+PROPRIA+E+ENRIQUECE.html>. Acesso em: 15 de agosto de 2016.

INSTITUTO BANCO PALMAS. O que é um banco comunitário. Disponível em: <http://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/>.  Acesso em: 08 de junho de 2016.

IG. Pioneiro, Banco Palmas é exemplo em economia solidária. 2010. Disponível em:< http://economia.ig.com.br/mercados/pioneiro-banco-palmas-e-exemplo-em-economia-solidaria/n1237674265643.html>. Acesso em: 15 de agosto de 2016.

PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS. Banco Palmas. 2013. Disponível em: < http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/banco-palmas>. Acesso em: 15 de agosto de 2016.

Cleilton

Os Jogos Olímpicos e a economia brasileira

Texto 137 - Gabriela - SITE

As Olimpíadas Rio 2016 estão acontecendo, e o Brasil, assim como na Copa do Mundo de Futebol em 2014, está, novamente, sendo o centro das atenções do mundo todo. Mas como este evento afeta a economia do nosso país?

Em 2009, o Ministério do Esporte estimava que a competição fosse movimentar cerca de 51 bilhões de dólares e gerar cerca de 120 mil empregos. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, acredita que o atual eventual trará mais benefícios do que a Copa, por haver economia de recursos, assim como a entrega de obras no prazo e o forte legado cultural e social que será deixado; o que pôde se observar na bela cerimônia de abertura apresentada no dia 05 deste mês. “(A Olimpíada) é uma oportunidade de mostrar um Brasil diferente do país que atrasa licitações e superfatura preços. É uma enorme oportunidade de transformação”, disse o prefeito.

No entanto, grandes eventos como este trazem benefícios em curto prazo quando se fala das obras realizadas por companhias de engenharia e construção, assim como a grande movimentação no setor hoteleiro, mas em longo prazo quando se relaciona às melhorias que serão deixadas na infraestrutura e mobilidade da cidade do Rio de Janeiro.  Ademais, espera-se que o Brasil e, principalmente, a cidade maravilhosa sejam cada vez mais alvos de turistas após a exibição sua da beleza natural e cultural, o que gera importantes lucros para a economia do país e até uma considerável ajuda na recuperação da crise que assombra os brasileiros.

Com isso, faz-se necessário a análise dos reais benefícios econômicos que esses eventos esportivos que exigem grandes investimentos trazem para o nosso país e verificar se são proveitosos para países em desenvolvimento, e em período de recessão como o Brasil.

Fonte: 

BBC. Rio 2016: Olimpíada atrapalha ou ajuda o Brasil em recessão? Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150803_olimpiada_ru>. Acesso em: 10 de agosto de 2016.

G1. Olímpiadas deixarão benefícios, mas não alteram recessão, diz Moody’s. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/05/olimpiadas-deixarao-beneficios-mas-nao-alteram-recessao-diz-moodys.html. Acesso em: 10 de agosto de 2016.

Gabriela Tomaz

O papel das empresas na preservação da água

Artigo 17022015

A escassez de água sempre foi um problema constante na vida de boa parte dos nordestinos. Atualmente, vem atingindo também com grande intensidade outras regiões, como a sudeste que, por ser a mais economicamente desenvolvida do país, acabou atraindo grande foco da mídia para a situação.

A água, além de ser um recurso natural essencial à manutenção da vida, é um bem valioso e necessário para o bom funcionamento de qualquer economia. Pensando nisso, a empresa Seguros Unimed lançou um desafio entre seus colaboradores: gratificou os 15 funcionários que mostraram a maior redução na conta de água de suas casas no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015. O prêmio foi composto por entradas para assistir ao jogo entre Palmeiras e Ponte Preta de camarote.

As empresas possuem o poder de exercer influência sobre seus funcionários e motivá-los a agir de forma ecologicamente sustentável pode constituir, dessa forma, um bom modo de cooperar para solucionar o problema da crise hídrica no nosso país. Colocando na balança, recompensar seus funcionários hoje com pequenas gratificações em troca da redução do consumo de água poderá ser mais vantajoso financeiramente do que arcar com os custos do aumento do valor do metro cúbico no futuro.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/seguros-unimed-premia-funcionarios-que-economizaram-agua

 

Amanda Reis

Queda nas vendas da boneca Barbie: será que o comportamento dos consumidores-mirins mudou?

Artigo 03022015

Há uma semana o portal da revista VEJA publicou: “Presidente da Mattel é demitido após queda nas vendas da Barbie”. A famosa boneca tem perdido espaço no mercado americano após ser líder em vendas por mais de dez anos. Em contrapartida, bonecas como as da coleção Monster High e do desenho animado Frozen ganharam destaque.  Mas o que será que provocou essa mudança de comportamento nos consumidores?

Durante mais de meio século, a Barbie foi favorita nas brincadeiras, porém hoje as crianças têm preferido produtos eletrônicos, jogos para computadores ou tablets. Também ganharam espaço bonecos de filmes de animação ou de desenhos animados, que já entram no mercado com um grande potencial de vendas, conquistados pelo sucesso que esse tipo de mídia possui com as crianças.

Uma coisa é certa: os tempos são outros. O comportamento de consumo parece estar se modificando. Será que a aparência exótica das “monstrinhas” atrai mais que a beleza da boneca Barbie? Ou a Barbie está apenas sofrendo os efeitos do tempo diante de tantas inovações?

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/presidente-da-mattel-e-demitido-apos-queda-nas-vendas-da-barbie

Glicielle