O Diabo Veste Prada: resiliência no trabalho

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Resiliência no âmbito de trabalho é mais do que fundamental na atualidade. Os patrões buscam cada vez mais por profissionais que são capazes de superar obstáculos e resolver problemas sem criar outros. De acordo com a revista EXAME (2012), existe uma escala criada por Paulo Yazigi Sabbag, professor de administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, com nove fatores que avaliam a resiliência dos profissionais, sendo eles: autoeficácia, solução de problemas, temperança, empatia, proatividade, competência social, tenacidade, otimismo e flexibilidade mental.

No filme O Diabo Veste Prada, contamos com a história de Andrea Sachs (Anne Hathaway), recém-formada em jornalismo, que consegue uma vaga de emprego para trabalhar na conceituada revista de moda Runway, a mais importante revista de moda de Nova York, na qual sua função é ser segunda assistente de Miranda Priestly (Merly Streep), a principal executiva da revista. Porém, em pouco tempo Andy começa a questionar suas habilidades de assistente devido ao seu tenso ambiente de trabalho.

Ao começar a exercer sua função, mesmo com os desafios impostos por Miranda, Andrea demonstra equilíbrio emocional, aceitando os insultos de outros profissionais e tornando-se flexível dentro do mundo o qual ela desconhecia e não se encaixava. Nesse momento, podemos notar o gerenciamento de conflitos que a personagem exerce. Conflitos são gerados por divergências de interesses entre duas ou mais pessoas – tornando o clima organizacional não agradável e gerando impacto nas relações entre os funcionários. No contexto do filme, o conflito acontece de forma mais evidente entre Andrea e Emily, a assistente principal de Miranda, que se sente ameaçada ao ver Andrea cumprindo todos os seus deveres e solucionando todos os problemas, podendo vir a se tornar a assistente principal.

À vista do que foi dito, podemos ressaltar a importância da gestão de conflitos na organização pois, quando utilizada, as divergências são facilmente identificáveis, podendo até serem previstas e evitadas. Entretanto, conflitos não devem ser evitados, acomodados ou forçados. Mas como assim não evitar conflitos? Ao identificar um conflito e adiar sua solução, visando evita-lo, o problema pode se tornar cada vez maior e necessitar de uma solução mais complexa. Com isso, é essencial o comprometimento e colaboração, buscando sempre comunicar a equipe da real situação em que a organização se encontra e solucionar os conflitos existentes.

 

REFERÊNCIAS

KAMANCHEK, Amanda. 9 passos para ter mais resiliência no trabalho. 2012. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/carreira/9-passos-para-ter-mais-resiliencia-no-trabalho/>. Acesso em 7 de out. 2019.

PUPO, Maria Bernadete. O que O diabo veste Prada pode ensinar. 2013. Disponível em: <https://www.tribunapr.com.br/blogs/opiniao/o-que-o-diabo-veste-prada-pode-ensinar/>. Acesso em 23 de set. 2019.

SANTOS, Lucas. Gestão de conflitos nas organizações: O que é? Como lidar e 5 dicas para colocar em prática. 2018. Disponível em: <https://www.sankhya.com.br/blog/gestao-de-conflitos-nas-organizacoe/>. Acesso em 16 de set. 2019.

SANTOS, Nathalia Bueno dos.Comportamentos Individuais/Grupais e as Organizações – Filme: “O Diabo Veste Prada”. 2018. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/comportamentos-individuais-grupais-e-as-organizacoes-filme-o-diabo-veste-prada/156412>. Acesso em 23 de set. 2019.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NO TEXTO FEITA EM: 25.11.2019

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